Me enganem, que eu gosto
Eu sei sim que jamais se há de iniciar uma frase com um pronome oblíquo. Aqui se o faz, contudo, logo no título, para aproveitar bem o dizer do vulgo, sábio nas suas tiradas.
Uma ligeira referência na crônica semanal, oportuna conquanto pesarosa de si mesma, ao momento desditoso que se vive no país, com a balbúrdia que os homens públicos escolhidos nas urnas aprontam. Não se fale em democracia. Mentira pura. A política nacional se esbalda em sujeira das mais fétidas e ali quem se salva?
A propósito, mais que uma vez se disse aqui neste espaço, que seria de extrema validade fosse conseguida uma listagem com o nome dos políticos impolutos... Se alguém produzir essa novidade, por gentileza, me presenteiem para que eu a divulgue com o maior prazer.
Longe no entanto das algazarras de Brasília, - no dizer dos próprios parlamentares um circo ou um hospício como se viu e ouviu outro dia pela televisão e portanto extensível até a páramos longínquos, - debruçam-se as comunas interioranas sobre as eleições municipais, gente de casa, seja permitido dizer.
Falar o que? E para quem?
Seja analisada a personalidade de cada pretendente, uns mais outros menos conhecidos e... bem... que não seja você autômato. Tente não errar.
Coragem até, nessa particularidade, de reconhecer alguma razão a pessoas descrentes de tudo. Para que tal não aconteça que surja algum dia quem, eleito, lhes devolva a confiança.
A palavra hoje aqui é breve.
Intencionalmente.
Escapa no mais das vezes a esfera da política estadual. Ela se espreme entre Brasília e as eleições municipais e do que lá ocorre nada ou pouco se comenta.
De fecho, não há como desprezar ou achar exagero no título escolhido lá em cima.
Tomara haja um desmentido daquele dito popular.
Autenticidade na política?
É?
Esteja o tempo, vez mais, a dizer.