Publicado: Quarta-feira, 1 de maio de 2002
Medicina Alternativa ou Alternativa na Medicina ?
(uma resposta à reportagem de capa da VEJA edição 1749)
Vejo com reservas o papel esclarecedor da mídia sobre as Terapias Alternativas, rótulo ultrapassado para terapias que hoje figuram como alternativas ao lado cético , apressado e desintegrado da Medicina Convencional.
A critica é mais fácil do que a pesquisa, lógico, é muito mais fácil ser pedra do que vidraça... mas esse preconceito secular uma hora vai estancar e desobstruir o caminho de técnicas curativas e complementares dentro da medicina.
Quando vamos a um Ginecologista ou Pediatra que não funcionam, trocamos de médico. Quando vamos a um Homeopata ou Acupunturista que não funcionam, culpamos a Homeopatia e Acupuntura.
Creio que tudo isso ocorre porque existe uma busca sem precedentes de alívios rápidos e promissores sobre o que a ciência ainda não pode averiguar. Isso não pode ser confundido com o papel do médico de ouvir seu paciente, investigar seus sintomas e também de interpretar exames, concluir um diagnostico e estabelecer uma terapêutica que se adeque ao que deve ser tratado.
Homeopatia e Acupuntura, reconhecidamente como especialidades médicas, podem e devem ser utilizadas para tratamentos de várias doenças, e um bom médico deve saber interpretar esse tratamento de acordo com a necessidade de seus pacientes.
Se necessário, encaminhá-lo a um profissional especialista para confirmação diagnóstica e acompanhamento paralelo ( para comprovação de resultados , porque não ? )
Muitas vezes essas terapêuticas funcionam como complementares a tratamentos convencionais como, por exemplo, na Diabetes, onde a falta de produção de insulina tem que ser rigorosamente acompanhada.
Cabe ao médico o conhecimento das doenças que propõe tratar. Cabe ao médico o conhecimento de seus próprios limites. Cabe ao médico o usufruto da não-onipotência como forma de relacionar-se com seus pacientes.
Nenhuma forma de tratamento deve ser isolada na Ciência. Elas devem caminhar juntas. Foi através de inúmeros trabalhos científicos, feitos por profissionais renomados internacionalmente que trouxeram ao universo médico o reconhecimento da Homeopatia e Acupuntura como especialidades.
Existe uma responsabilidade enorme sobre o papel de medicar alguém. Aí deve entrar a critica sobre alternativas mirabolantes, maquiadoras e pouco conhecidas e profissionais não especializados. Isso não é Medicina e nunca vai ser.
Depoimentos devem ser olhados com reservas, pois as alternativas dentro da Medicina que trazem cura e bem estar aos seus pacientes são hoje um potencial que a Ciência não descrimina. Cerca de 45 % dos remédios alopáticos utilizam alguma erva cujo poder curativo foi comprovado através de inúmeras pesquisas.
Na dúvida, pergunte ao seu médico. Não se cubra de preconceitos ou aceite o canto da sereia. Existe muito a ser conhecido e reconhecido por aí. Aceite apenas a lógica e comprove os resultados.
Vejo com reservas o papel esclarecedor da mídia sobre as Terapias Alternativas, rótulo ultrapassado para terapias que hoje figuram como alternativas ao lado cético , apressado e desintegrado da Medicina Convencional.
A critica é mais fácil do que a pesquisa, lógico, é muito mais fácil ser pedra do que vidraça... mas esse preconceito secular uma hora vai estancar e desobstruir o caminho de técnicas curativas e complementares dentro da medicina.
Quando vamos a um Ginecologista ou Pediatra que não funcionam, trocamos de médico. Quando vamos a um Homeopata ou Acupunturista que não funcionam, culpamos a Homeopatia e Acupuntura.
Creio que tudo isso ocorre porque existe uma busca sem precedentes de alívios rápidos e promissores sobre o que a ciência ainda não pode averiguar. Isso não pode ser confundido com o papel do médico de ouvir seu paciente, investigar seus sintomas e também de interpretar exames, concluir um diagnostico e estabelecer uma terapêutica que se adeque ao que deve ser tratado.
Homeopatia e Acupuntura, reconhecidamente como especialidades médicas, podem e devem ser utilizadas para tratamentos de várias doenças, e um bom médico deve saber interpretar esse tratamento de acordo com a necessidade de seus pacientes.
Se necessário, encaminhá-lo a um profissional especialista para confirmação diagnóstica e acompanhamento paralelo ( para comprovação de resultados , porque não ? )
Muitas vezes essas terapêuticas funcionam como complementares a tratamentos convencionais como, por exemplo, na Diabetes, onde a falta de produção de insulina tem que ser rigorosamente acompanhada.
Cabe ao médico o conhecimento das doenças que propõe tratar. Cabe ao médico o conhecimento de seus próprios limites. Cabe ao médico o usufruto da não-onipotência como forma de relacionar-se com seus pacientes.
Nenhuma forma de tratamento deve ser isolada na Ciência. Elas devem caminhar juntas. Foi através de inúmeros trabalhos científicos, feitos por profissionais renomados internacionalmente que trouxeram ao universo médico o reconhecimento da Homeopatia e Acupuntura como especialidades.
Existe uma responsabilidade enorme sobre o papel de medicar alguém. Aí deve entrar a critica sobre alternativas mirabolantes, maquiadoras e pouco conhecidas e profissionais não especializados. Isso não é Medicina e nunca vai ser.
Depoimentos devem ser olhados com reservas, pois as alternativas dentro da Medicina que trazem cura e bem estar aos seus pacientes são hoje um potencial que a Ciência não descrimina. Cerca de 45 % dos remédios alopáticos utilizam alguma erva cujo poder curativo foi comprovado através de inúmeras pesquisas.
Na dúvida, pergunte ao seu médico. Não se cubra de preconceitos ou aceite o canto da sereia. Existe muito a ser conhecido e reconhecido por aí. Aceite apenas a lógica e comprove os resultados.
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