Mensagem ao Papa
O Vaticano é um lugar de tradições. Sede principal da Igreja Católica no planeta, é um Estado autônomo com leis, economia e vida própria, mesmo que encravada em Roma, a capital italiana.
Todas as quartas-feiras o Papa faz um encontro com peregrinos de todo o mundo. São pessoas de vários países, reunidas em um amplo salão no qual cabem cerca de três mil pessoas.
Na audiência de hoje (26/01) tudo seguia na mais completa normalidade, até que um homem, agitando uma carta nas mãos, interrompeu Bento XVI gritando: “Papa! Papa!”. E começou a pedir passagem para chegar até o pequeno palco onde se encontrava o Santo Padre.
Em tempos nos quais terroristas explodem aeroportos e pessoas “comuns” atiram em parlamentares, os seguranças do Papa não tiveram dúvida: seguraram o cidadão e, como ele insistisse em gritar e atrapalhar a audiência, deram-lhe um belo apertão no nariz, obrigando-o apenas a respirar sem fazer gritaria.
O tal cidadão era um fiel católico de Malta, pequena ilha do Mar Mediterrâneo, ao sul do continente europeu. É o mesmo país do nosso estimado bispo diocesano Dom Vicente Costa.
Depois do incidente, o padre Ciro Benedettini, porta-voz do Vaticano, disse à imprensa que o maltês queria entregar a Bento XVI uma “mensagem de devoção” e que “não houve agressividade em seu comportamento”.
Agressivo ou não, o fato é que o fiel tomou duas belas chaves-de-braço e um apertão no nariz, como se pode ver pela foto publicada no site da Folha de S. Paulo.
Fontes muito bem relacionadas no Vaticano garantiram que o maltês queria mesmo entregar uma mensagem a Bento XVI. Juram que dizia assim: “Obrigado, Santo Padre, por permitir a beatificação do saudoso João Paulo II em 1º de maio próximo! Ele era muito mais legal que Sua Santidade!”.
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