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Publicado: Quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Metodologia dos Sons, Uma Revolução no Aprendizado

No início da comunicação falada, que só aconteceu há, mais ou menos, 40 mil anos, tínhamos o Indo-Europeu que, aos poucos, foi sendo modificado de acordo com a movimentação dos diferentes povos e tribos, que foram se assentando nas diferentes regiões Africanas, Asiáticas e Européias, onde fincaram raízes e, através dos tempos, organizaram seus países. Cada povo foi desenvolvendo seu modo de vida e sua forma de comunicação em sintonia com os recursos existentes em seu habitat.
 
Até onde sabemos os seres humanos só entraram nas Américas há, aproximadamente, 12 mil anos, através do Canal de Bering, no Alaska. Por alguma razão, foi possível a travessia deste canal. Daí a aparência asiática dos Índios Americanos. Porém, o desenvolvimento da linguagem que prevaleceu nesta região do mundo, foi conseqüência dos descobrimentos, que trouxeram os Anglo Saxões e Latinos.
 
Ainda nesta época, precisavam de poucas palavras para se comunicar, já que não estavam em contato com uma gama de informações, como acontece conosco hoje. Essas poucas palavras, na realidade, eram diferentes conjuntos de sons que serviam para distinguir um animal de outro, um tipo de metal de outro, um tipo de sentimento, como frio, calor, sede, etc., de outro. Não precisavam conhecer o termo “eletricidade” e tudo que dele deriva; não precisavam, também, trabalhar com o termo “medicina” e seus derivados, pois esta ciência ainda não era conhecida; carros, aviões, internet, urbanismo, ecologia, nada disso, já que estavam em contato direto uns com os outros e o meio-ambiente era limitado, as necessidades eram limitadas.
             
Com o desenvolvimento da tão falada “civilização”, após a descoberta do cobre, do ferro e do bronze; com o advento do Estado e da “organização social”, há, aproximadamente, 3.500 anos (só isso! Temos muito a navegar), foram sendo feitas novas associações de sons, criadas novas palavras, basicamente derivadas das anteriores.
              
Podemos notar, assim, que o desenvolvimento da comunicação entre os seres humanos está diretamente ligado ao seu desenvolvimento social, material e espiritual, que, por sua vez, está diretamente ligado á expansão do uso do cérebro, que armazena as informações, as transforma e as transmite às gerações futuras, seja através da educação, direta ou indireta, seja através da herança genética.
Sim, através da herança genética! Qual a razão de transmitirmos aos nossos descendentes vários tipos de doenças e não transmitirmos a eles o conhecimento, que está alojado no cérebro, nos neurônios e, conseqüentemente, na estrutura genética?         
                
Não tenho nenhuma dúvida disso! E não tenho qualquer dúvida no sentido de que os seres humanos, à medida que forem ampliando a utilização do cérebro, irão, também, encontrar soluções para seus problemas, como já encontrou para a poliomielite, por exemplo, ou para tantos outros males criados pela “civilização”. Ou seja, à medida que ampliarmos os horizontes da Comunicação, através da Globalização, que é inevitável, encontraremos outros caminhos que nos tornarão mais felizes e..humanos.
                
O advento da impressão, com Gutemberg, em 1.450, foi um dos mais importantes marcos na comunicação humana. Agora temos o computador e a internet, derivados desta descoberta e grandes responsáveis pelo que chamamos, hoje, de globalização.
                 
A percepção destes caminhos que temos seguido durante nossa jornada com “humanos”, me levou à Metodologia dos Sons, que a Professora Giselle Fernandes ajudou a implantar na London School e colocar na prática, em sala de aula.
 
A Metodologia dos Sons
Com o treino da audição e da fala, iremos retornar à base de nossa comunicação. A Metodologia dos Sons, que descobri na Europa e desenvolvi no Brasil, com a ajuda da Giselle, prioriza estes dois campos, pois se tivermos a compreensão clara de um idioma estaremos a meio caminho de repetirmos o conjunto de sons com os quais é formado. Com esta compreensão poderemos formatar nossa boca para repetir este idioma.
 
Estes dois pontos são fundamentais para todos aqueles que desejam ensinar ou aprender um novo idioma: Compreensão e a fala!
 
Após, a leitura e a escrita virão naturalmente.
 
A Metodologia dos Sons tem dado muito resultado em nosso trabalho no Centro Cultural Europeu – London School, onde vemos os alunos desenvolver rapidamente a compreensão e a fala do novo idioma – Inglês, Francês e Espanhol. Estes resultados são apresentados nos vários congressos e encontros dos quais participamos, em todo o Brasil, e em Escolas Regulares e Instituições de Nível Superior que nos convidam para palestras.
 

Voltaremos ao assunto. Para maiores informações e solicitação de palestras o contato é: (11) 4022 3909.

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