Monstro de Realengo
A vida é inimaginável. No próximo segundo, qualquer coisa pode acontecer. Algo que afete minha vida pessoal ou a sua. Algo que afete as pessoas do seu bairro. Algo que mexa com a rotina de toda uma cidade. Algo que afete a população de um Estado inteiro. Algo que cause choque em todo o país.
É dessa maneira que ficará marcada na história de tragédias nacionais o massacre de Realengo. Atentado cruel contra crianças indefesas. Capítulo negro da história nacional que resultou em desespero e morte de tantas pessoas na capital fluminense.
Não preciso repisar os fatos, fartamente disseminados pela mídia. Recuso-me a reproduzir o nome do autor do atentado. Prefiro apelidá-lo de monstro, pura e simplesmente. Acabo de ver vídeos e fotos feitas pelo monstro antes de praticar sua chacina particular. Ele era um doido. Um desequilibrado. Um doente.
Alguns resolveram colocar no “bullying” (constrangimentos e humilhações durante a infância) sofrido no ambiente escolar, a culpa para explicar tal massacre. Como se uma atitude dessas pudesse ser justificada. Cerca de 90% das pessoas que conheço sofreram bullying na infância e nem por isso tornaram-se perturbados mentais em busca de vingança na sociedade.
O bullying é sim um caso sério, que deve ser estudado e debatido em sociedade. É algo que deve estar na pauta de governantes, pais e educadores. Mas não é esse o caso do monstro de Realengo. O dele é caso de doença mental, de psiquiatria. É um desses casos que a gente nunca conseguirá entender completamente. Uma dessas coisas da vida que acontecem de uma hora para outra, jamais caindo no esquecimento.
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