Publicado: Segunda-feira, 24 de março de 2003
MOVIMENTO RENASCER - Tarde, muito tarde ou tarde demais?
Levando em consideração que a negação faz parte do problema de adicção (dependência química) e parte também dos problemas sociais que nos rodeiam, como clarificar o conhecimento sobre as drogas?
Os números que temos na mão nos fazem refletir sobre a cegueira involuntária; quase 20 % de todos os brasileiros já fizeram uso de algum tipo de droga em alguma fase da vida, 60 % dos adolescentes que fumam cigarros por mais de dois meses tendem a fumar por mais 30 anos; e no mundo, as dependências químicas contabilizam 9 % das doenças registradas. O cigarro, droga licita (e cara), é responsável por 71 % das mortes relacionadas ao uso de drogas.Temos hoje no Brasil quase 500 mil dependentes de álcool e quase 50 mil dependentes de maconha entre 12 e 17 anos !!
A dependência química é uma doença crônica, progressiva e fatal. Não existe cura definitiva e sim tratamentos e patrulhamentos constantes. É uma espécie de nuvem que se aloja sobre a família e a sociedade e compromete, às vezes de forma irreversível as relações entre as pessoas e a produtividade.
Não podemos dizer que esse assunto não nos interessa só porque nos julgamos protegidos por formação moral, religiosa e familiar. É claro que isso ajuda, mas a droga tem formas sedutoras e se introduz na vida das pessoas em momentos de fragilidade e lazer, momentos comuns a todos.
Como doença, nem sempre tudo é claro no começo. Centramos sempre a atenção em alterações de comportamento que terminam com a incapacidade de percepção de uma mudança insidiosa e dolorosa. É uma perda de identidade, parâmetros, saúde, interesses.
O adicto é simplesmente uma pessoa cuja vida é controlada pelas drogas. É um doente do corpo, da mente e do espírito. A dependência química ocorre quando ultrapassa as defesas do organismo, e faz com que o corpo seja incapaz de controlar a necessidade de uso de alguma substância que ele normalmente rejeitaria.
O tratamento de um adicto para leva-lo a estabilização é caro e difícil. Infelizmente não podemos só contar com o trabalho voluntário de quem já se sensibilizou.
Pensem a respeito, olhem para os danos e riscos que a falta de assistência representa para todos.
Assim como a AIDS, Dengue, doenças ainda sem cura, as mudanças só foram possíveis porque o comportamento das pessoas mudou e não por ações governamentais ou remédios milagrosos.A informação e o conhecimento se multiplicaram e baixaram os índices de doentes.
Consciência social e responsabilidade coletiva podem vir tarde, muito tarde ou tarde demais!
Contamos com todos para que trabalhos, como o RENASCER não se percam por motivos tolos como o dinheiro.
Os números que temos na mão nos fazem refletir sobre a cegueira involuntária; quase 20 % de todos os brasileiros já fizeram uso de algum tipo de droga em alguma fase da vida, 60 % dos adolescentes que fumam cigarros por mais de dois meses tendem a fumar por mais 30 anos; e no mundo, as dependências químicas contabilizam 9 % das doenças registradas. O cigarro, droga licita (e cara), é responsável por 71 % das mortes relacionadas ao uso de drogas.Temos hoje no Brasil quase 500 mil dependentes de álcool e quase 50 mil dependentes de maconha entre 12 e 17 anos !!
A dependência química é uma doença crônica, progressiva e fatal. Não existe cura definitiva e sim tratamentos e patrulhamentos constantes. É uma espécie de nuvem que se aloja sobre a família e a sociedade e compromete, às vezes de forma irreversível as relações entre as pessoas e a produtividade.
Não podemos dizer que esse assunto não nos interessa só porque nos julgamos protegidos por formação moral, religiosa e familiar. É claro que isso ajuda, mas a droga tem formas sedutoras e se introduz na vida das pessoas em momentos de fragilidade e lazer, momentos comuns a todos.
Como doença, nem sempre tudo é claro no começo. Centramos sempre a atenção em alterações de comportamento que terminam com a incapacidade de percepção de uma mudança insidiosa e dolorosa. É uma perda de identidade, parâmetros, saúde, interesses.
O adicto é simplesmente uma pessoa cuja vida é controlada pelas drogas. É um doente do corpo, da mente e do espírito. A dependência química ocorre quando ultrapassa as defesas do organismo, e faz com que o corpo seja incapaz de controlar a necessidade de uso de alguma substância que ele normalmente rejeitaria.
O tratamento de um adicto para leva-lo a estabilização é caro e difícil. Infelizmente não podemos só contar com o trabalho voluntário de quem já se sensibilizou.
Pensem a respeito, olhem para os danos e riscos que a falta de assistência representa para todos.
Assim como a AIDS, Dengue, doenças ainda sem cura, as mudanças só foram possíveis porque o comportamento das pessoas mudou e não por ações governamentais ou remédios milagrosos.A informação e o conhecimento se multiplicaram e baixaram os índices de doentes.
Contamos com todos para que trabalhos, como o RENASCER não se percam por motivos tolos como o dinheiro.
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