Mundo desorientado
Estamos vivendo em um mundo desorientado. Além da globalização, que è confusa, descontrolada, esbarramos também com o relativismo, e o total permissivismo que conclui que tudo é permitido, nada é proibido (movimento contra cultural de Sorbonne, 1968).
Essa total inversão de valores que prossegue na primeira década do século XXI, induvidosamente, é a principal responsável pelo predomínio da violência, alicerçada no irreprimível consumo de drogas, do desrespeito às normas tradicionais, que alcançam os lindes da anarquia.
Sirva como exemplo o episódio dessa moça vestida de rosa choque. É evidente que a indumentária nas escolas de todos os níveis deve ser sóbria. Houve exagero por parte da jovem que pelas primeiras notícias, nem roupa de baixo usava e também pela rigorosa punição da escola (depois revogada), pois, ao que consta, não existiam normas disciplinando as vestimentas dos alunos. A celeuma foi grande, com ampla repercussão, porém, ao final, tudo ficou como dantes.
A maioria saiu em defesa da jovem, pela ampla permissividade atual na moda e nos modos e recriminou a truculência dos alunos, inclusive essa rejeição ao voyeurismo, (tão aceito nesses tempos de “reality show”), ensejado pela exuberante jovem “decentemente” trajada com mini vestido cor de rosa choque! Mas, se refletirmos bem, o correto seria se repensar em introduzir bons costumes nas escolas a começar pelo discreto modo de vestir.
Os jovens não iriam aceitar os uniformes, simplesmente por serem hábitos do passado, dos pais e dos avós, mas é induvidoso que poderiam estipular o uso de vestes sóbrias, práticas, padronizadas adequadamente.
A desorientação no mundo da moda é impressionante, sobretudo no que diz respeito à mulher, cada vez mais desnudando o próprio o corpo! Incrível como as feministas, tão ciosas em suas lutas pela “igualdade” dos sexos, permitam que as colegas mulheres se apresentem tão despidas (e cada vez mais), enquanto seus contrários continuem inconcussos com seus paletós e gravatas!
Nessa esteira do anti moralismo que a cada dia parece desorientar mais, está surgindo a “irrecriminável” ideia que o universal e naturalíssimo conceito bimilenar do casamento possa ser alterado para incluir nele as esdrúxulas mancebias homossexuais!
Não bastassem esses propósitos anticristãos, avessos à natureza humana, ainda pretendem criminalizar quem, por qualquer motivo e às vezes inadvertidamente, exteriorize o seu simples repúdio à malfadada situação!
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