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Publicado: Domingo, 10 de agosto de 2008

Mundo Misterioso e Cruel

Se, em momentos não alegres, pararmos para pensar sobre o mundo, o acharemos, além de imerso em sofrimentos incompreensíveis, como misterioso e cruel. Misterioso porque não entendemos as razões de sua existência, a imensidão de sua área, a diversidade de povos, costumes e religiões. O Cristianismo nos traz a Revelação e tudo se torna claro, mas exige que tenhamos fé.
 
A fé é uma virtude infusa outorgada pelo batismo, mas a vivência cotidiana, infelizmente, não é cristalina, pois sofre múltiplas influências, inclusive das forças do mal que a própria Revelação nos dá notícias. Desta forma, podemos, com freqüência, ficar confusos e nos deparar com situações inexplicáveis que podem ser consideradas como mistério.
 
Exemplo disso são as nações completamente alheias ao Cristianismo, que sobrevivem com as mais extravagantes religiões. Aí reaparece o mistério para nós, insignificantes criaturas, que não entendemos como vivem tais povos e nações face aos ensinamentos cristãos.
                                 
E, no estágio atual, em que as comunicações são quase instantâneas, infelizmente, tomamos conhecimento das tragédias que se abatem por todos os recantos. Tais comunicações se esmeram em exibir os infortúnios (pois adoram a cultura do mal, com todas as suas deformidades e sofrimentos) e assim, incêndios, inundações, catástrofes, crimes execrandos (guerras, atentados, execuções etc.), nos deixam ainda mais sofridos.
 
Mundo misterioso e cruel! Mas o Cristianismo é tão belo, a doutrina de Cristo tão exuberante em felicidade, apontando inclusive o caminho para o Reino dos Céus, de imortal felicidade. Como conciliar essa barbaridade toda, difundida pelos meios de comunicação e entender as razões de tantas anomalias?
 
Não é fácil e não seremos nós – simples formiguinhas pensantes – que, em 30 ou 40 linhas, desvendaremos todo esse mistério. Mas, continuamos a insistir: precisamos voltar a ensinar o Decálogo às nossas crianças e jovens que, analfabetas dos conhecimentos religiosos, não encontram mais razões para viver.
 
Há alguns anos, a sociedade, cada vez mais paganizada, está entronizando o sexo precoce como o deus da volúpia e, “dando com os burros nágua”, constata o erro que comete sem se incomodar com ele.
 
Sexo sem família, pelo simples deleite genético só causa dissabores, desavenças, discórdias. A proliferação do uso das drogas comprova o desencanto pela vida, a partir do fastio do relacionamento sexual. Incentivando a crescente onde de crimes hediondos e inimagináveis.
                           
O mundo algum dia ainda encontrará a ambicionada recuperação?
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