Nóis Fala e Escreve Errado
Encontramo-nos abismados com o conteúdo do livro apresentado como didático,Por uma vida melhor, distribuído pelo MEC à rede de ensino, justificando a linguagem oral cheias de erros com a possibilidade de ser considerada válida quando escrita.
O ilustre Ministro da Educação respondendo à interpelação de Senador que exibia página do livro refutando-a, dizia que o parlamentar não tinha lido “o livro inteiro”.
Fugiu ao parlamentar a resposta correta, pois pelo dedo se conhece o gigante e se por uma página dá para conhecer o espírito do livro, ninguém irá perder tempo lendo-o inteiro, pois se trata de material imprestável ou inservível.
Felizmente, a reação contra esse despropósito está sendo intensa, a ponto da Procuradoria Geral da União do Distrito Federal, ter entrado na Justiça para recolher das escolas públicas os 485 mil exemplares do malfadado livro (Estadão de 31/5/11).
Aliás, o MEC, com o devido respeito, anda com desacertos incríveis como na pretensa distribuição do chamado kit homofóbico que, sob o pretexto de combater a natural aversão (que tentam chamar de preconceito) ao homossexualismo, acaba incentivando a precocidade sexual e seus desmandos eróticos.
Num momento de inspiração e de graças (Palocci estava para ser convocado para depor na Câmara) a Presidente Dilma assistindo os filminhos educativos, mandou suspende-los para serem melhor analisados, com a recomendação específica de que a educação sexual pertence à família, vedando-se qualquer insinuação sobre a matéria pelos estabelecimentos de ensino.
Precisamos, na verdade, abandonar o erro. Estamos vivendo terrível época de transição, pois quase todos os valores existentes estão sendo contestados, marginalizados e a nova onda social tenta a todo custo implantar as suas minoritárias tendências esdrúxulas como democráticas, aptas a serem consideradas válidas.
Assim, além dos erros acima indicados, estão sempre querendo tornar “distinta” a homossexualidade para isso querendo seja considerado como crime qualquer manifestação homofóbica e persistem em “dar juridicidade” a união íntima de parceiros do mesmo sexo, pouco se lixando com o bíblico e milenar conceito de casamento.
A época de estapafúrdia transição é tão grande que um desses fazedores de opinião do principal jornal de Campinas na sua coluna de 5/6/2011, salienta que “duas pessoas do mesmo sexo podem assinar o contrato que quiserem, mas não o de viver juntas?” “Que cada um cuide de sua vida e de seus companheiros, sem se meter na vida dos outros. Simples, não?”
Notem, os caros amigos, que o colunista citado, se encontra desinformado ao escrever que duas pessoas podem assinar o contrato que quiserem, pois para que o ato jurídico seja válido há necessidade que seu objeto sejalícito ou legal o que não ocorre com a pretensa união sexual de pessoas do mesmo sexo.
O duro, portanto, nesse período de transição extravagante porque passamos, é agüentar as inovações constantes de “sabedoria” que exige que “nóis” da sociedade, além de “falá e escrevê”, temos também de “vivê errado.”