Nota Zero para Karl Marx
Estamos no ano que marca o bicentenário do infeliz nascimento do alemão Karl Marx que, mesmo sem ter sido economista, meteu-se a criticar o capitalismo em suas obras “O Manifesto Comunista” e “O Capital”. Aos que acompanham o mar de misérias e desumanidades cometidos em regimes ditatoriais em todo o mundo (Venezuela, Coréia do Norte, Rússia, China, Cuba, etc.), saibam que o grande culpado de tudo é Karl Marx, o pai do Comunismo.
Em Triers, sua cidade natal, uma empresa de turismo lançou uma nota comemorativa com o valor de face simbólico de zero euros. Na prática a lembrancinha custa três euros e é procurada principalmente por colecionadores. É comum, nos países da União Européia, a emissão de notas e medalhas aludindo a datas comemorativas, pontos turísticos ou personalidades históricas.
A nota com a figura de Marx é um sucesso de vendas. Desde que foi lançada já foram comercializadas cerca de 100 mil unidades, sendo entre 30% e 40% delas compradas por chineses. A China é o maior país comunista do mundo. Cada nota tem número de série, exigido pelos colecionadores para assegurar sua legitimidade e também sua raridade.
Será que Marx está revirando-se no túmulo? Afinal, não deixa de ser irônica a comercialização de sua figura, mesmo que seja na forma de uma lembrancinha turística. Creio que, se estivesse vivo, ele ficaria eufórico, pois foi um aproveitador de carteirinha que viveu às custas dos outros praticamente a vida toda. Relapso com a esposa que o sustentava, nunca lhe deu a devida atenção e foi incapaz de assegurar aos filhos uma vida decente. Beberrão, gastava o tempo em bares e cafés posando de intelectual e usando sua lábia para impressionar os incautos.
A única coisa que o Comunismo produz e reparte é pobreza e desolação. Para o povo, claro. A história da humanidade, até hoje, jamais conheceu um líder comunista pobre ou um país no qual o Comunismo tenha funcionado levando progresso e bem-estar à população. Como inventor dessa desgraça, nada mais apropriado do que essa homenagem feita. Para Marx, nota zero.