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Publicado: Sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O brado retumbante

"Diga ao povo que fico"... Foi assim que o Brasil se desprendeu das amarras de Portugal.

Mais solene e de cima de uma montaria, acredita-se, Dom Pedro proclama a independência ao contraponto da morte.

Também montado, diz a imagem criada, Deodoro proclama a República.

O Brasil, cujas pernas balançam, sobrevive...

Agora vem a Globo e proclama o brado retumbante, de cuja série até este relato só foram vistos os dois primeiros capítulos.

Uma peça forte e corajosa de repúdio à avalanche desmoralizadora que vive o país nas três esferas do poder.

A mídia em geral proclama em brados altos também a verdadeira afronta das mazelas vindas de quem deveria manter a ordem e a paz

neste país tropical, abençoado por Deus. Abençoado mesmo, pelo que ainda consegue se salvar do bom e do bem nestas plagas.

As revistas semanais insistem em focar a que ponto chegou o caradurismo da gente lá de cima.

Haja entao um desdobramento a partir da novela e que um brado de indignação se formule e se consagre no país.

Em uníssono, agora num clamor do povo, que se grite em todas as praças, ruas e esquinas:

Chega!  Chega!   Chega! 
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