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Publicado: Sábado, 17 de novembro de 2018

O hastear da bandeira

Há que se começar o tema desta crônica, pela abordagem da providência última, aquela de quando se recolhe a Bandeira Nacional hasteada, onde quer que esteja.

Até para isso há um ritual, ciosa e protocolarmente cumprido, para só então se proceder à sua dobradura e guarda, em local próprio e adequado.

Corresponderia a chover no molhado e a saudosismo inócuo, a repetição do que então se observava.

Contam os avós, de como se levava os estudos e o respeito a sério.

Uma vez por semana, o diretor Farid Pedro Sawaia e o séquito de professores e funcionários do Cesário Mota, como que capitaneavam os disciplinados alunos na execução do Hino da Bandeira.

Sobra em Itu o privilégio de aqui ser mantida uma esplêndida unidade militar e nos seus atos públicos podem todos, maiores e menores, prestar a devida atenção a cerimônias dessa ordem e estilo.

Se o país, a peso de muito sacrifício sai em busca de tempos melhores a partir de 2019, deixem de considerar arcaicos hábitos de vivo patriotismo, tanto mais que o Brasil ostenta um hino de tamanha vibração.

A par de uma resolução dessa ordem, que ela contamine em bom sentido a alma e o coração dos brasileiros.

Há que se conseguir não agora mas no futuro dias melhores, sob todos os aspectos, o da possível igualdade, com o ceifar privilégios e concessões a essa ou àquela classe ou categoria. Toda vez que se roubar o dinheiro público para favorecimentos específicos e a privilegiados, a mácula da desigualdade fere a toda uma Nação.

Perceba-se pois a evidência com que o simbolismo de um culto ao pavilhão nacional, nos impele e nos anima a cogitar de fases melhores.  

Mas, sempre, seja permitido sonhar.

Houvesse consonância, a essa altura por que não refrear elevações de salários e desde já também extinguir achegos e penduricalhos em cargos públicos de toda ordem?

Efetivada essa premissa, a pretendida Reforma da Previdência ou sequer seria necessária, como até redundaria em possíveis alterações a propiciar salários mais dignos a categorias humildes.

Executivo, Legislativo e Judiciário, passariam a esteio e equilíbrio de uma Nação.

Mas não é esse exatamente o pilar que ora se preconiza?

O benefício de uma Nação como um todo?

O princípio da igualdade?

 

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