Publicado: Sexta-feira, 21 de novembro de 2003
O que mais amamos em Itu?
Quando parei para refletir sobre essa coluna, primeiro me bateu "aquela" responsabilidade. Eu, que nem nasci aqui, só moro a menos de 4 anos...
Aí pensei: como usar esse espaço para ser de todos e para todos?
Comecei fazendo uma pequena pesquisa com algumas pessoas em uma reunião do PROTUR. A gente fala tanto sobre as maravilhas dessa cidade que resolvi arriscar uma pergunta: o que você mais ama em Itu?
Primeiro deu aquele branco em todos, um "semgracismo" sem nome. Depois, um brilho no olho e a descoberta de cada um.
Maria de Lourdes Sioli, diretora de cultura da Associação, respondeu prontamente: "O que eu mais amo em Itu é a história. É através dela que percebemos a interação com São Paulo e com o resto do Brasil". Não é a toa - pensei - que a Maria de Lourdes escreveu aquele belo livro chamado "Itu - História para jovens leitores" , que busca encantar os jovens com a história da nossa cidade. Acho que é esse amor que ela quer transmitir em sua obra.
Helio Tomba, dono da Agência Tombatur e presidente do PróTur, primeiro surpreendeu-se com a pergunta, mas em seguida emendou: "O Colégio Patrocínio! Ele tem uma importância ímpar na cidade, porque praticamente formou todos nós, que crescemos e aprendemos aqui."
Ricardo Pacheco, recém chegado de São Paulo, mas cuja família imprime uma significativa presença na história da cidade, trouxe à luz outro aspecto interessante. Para ele, mais do que a história ou um local, o que traz verdadeiro significado é a figura ilustre de Padre Bento. "Uma pessoa que tratava os seres humanos de forma igual. Um exemplo de humildade e coragem" - comentou Ricardo. Sua esposa Sofia, que é advogada e secretária da Associação, levantou outro aspecto que, de certa forma, abrange todos os outros. O que ela mais ama em Itu é a história que ela sente e vive através da família Pacheco: "O que eu acho incrível aqui em Itu é que eu posso viver a história e me sentir parte dela. Vou percorrendo os espaços e ouvindo as histórias dos avós e tataravôs do Ricardo, olhando as fotos, quadros e tudo isso dá sentido à vida e me traz uma noção de continuidade".
Mergulhar nas percepções de cada um me ajudou a conhecer um pouco mais da cidade que escolhi para viver. Fiquei curiosa para ampliar o meu conhecimento sobre a história de Itu, sobre Padre Bento, sobre o Colégio Patrocínio e sobre as famílias que, ao longo das gerações, perpetuam a memória.
"E você?", me perguntaram. Eu? Bom, o que eu mais amo em Itu são as pessoas que conheci. Em pouquíssimo tempo, me sinto mais parte da cidade do que jamais me senti morando em São Paulo, por mais de 30 anos. Ah, e o céu, o pôr-do-sol e as cores do entardecer que até hoje me encantam. Incrível que tantas pessoas não reparam nesse céu. Ele é um presente que nos é ofertado a todos os momentos, é só olhar para cima...
E você? O que mais ama em Itu?
PUBLICADO NO JORNAL PERISCÓPIO EM 25 DE OUTUBRO DE 2003
Aí pensei: como usar esse espaço para ser de todos e para todos?
Comecei fazendo uma pequena pesquisa com algumas pessoas em uma reunião do PROTUR. A gente fala tanto sobre as maravilhas dessa cidade que resolvi arriscar uma pergunta: o que você mais ama em Itu?
Primeiro deu aquele branco em todos, um "semgracismo" sem nome. Depois, um brilho no olho e a descoberta de cada um.
Maria de Lourdes Sioli, diretora de cultura da Associação, respondeu prontamente: "O que eu mais amo em Itu é a história. É através dela que percebemos a interação com São Paulo e com o resto do Brasil". Não é a toa - pensei - que a Maria de Lourdes escreveu aquele belo livro chamado "Itu - História para jovens leitores" , que busca encantar os jovens com a história da nossa cidade. Acho que é esse amor que ela quer transmitir em sua obra.
Helio Tomba, dono da Agência Tombatur e presidente do PróTur, primeiro surpreendeu-se com a pergunta, mas em seguida emendou: "O Colégio Patrocínio! Ele tem uma importância ímpar na cidade, porque praticamente formou todos nós, que crescemos e aprendemos aqui."
Ricardo Pacheco, recém chegado de São Paulo, mas cuja família imprime uma significativa presença na história da cidade, trouxe à luz outro aspecto interessante. Para ele, mais do que a história ou um local, o que traz verdadeiro significado é a figura ilustre de Padre Bento. "Uma pessoa que tratava os seres humanos de forma igual. Um exemplo de humildade e coragem" - comentou Ricardo. Sua esposa Sofia, que é advogada e secretária da Associação, levantou outro aspecto que, de certa forma, abrange todos os outros. O que ela mais ama em Itu é a história que ela sente e vive através da família Pacheco: "O que eu acho incrível aqui em Itu é que eu posso viver a história e me sentir parte dela. Vou percorrendo os espaços e ouvindo as histórias dos avós e tataravôs do Ricardo, olhando as fotos, quadros e tudo isso dá sentido à vida e me traz uma noção de continuidade".
Mergulhar nas percepções de cada um me ajudou a conhecer um pouco mais da cidade que escolhi para viver. Fiquei curiosa para ampliar o meu conhecimento sobre a história de Itu, sobre Padre Bento, sobre o Colégio Patrocínio e sobre as famílias que, ao longo das gerações, perpetuam a memória.
"E você?", me perguntaram. Eu? Bom, o que eu mais amo em Itu são as pessoas que conheci. Em pouquíssimo tempo, me sinto mais parte da cidade do que jamais me senti morando em São Paulo, por mais de 30 anos. Ah, e o céu, o pôr-do-sol e as cores do entardecer que até hoje me encantam. Incrível que tantas pessoas não reparam nesse céu. Ele é um presente que nos é ofertado a todos os momentos, é só olhar para cima...
E você? O que mais ama em Itu?
PUBLICADO NO JORNAL PERISCÓPIO EM 25 DE OUTUBRO DE 2003
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