Os dias (hoje) são assim ...
Concessões sem fim do mandatário do País aos membros do Congresso, desde que lhe perfilem na obtenção do afastamento das pesadas denúncias contra si, como de fato fizeram, continuam a surpreender os brasileiros, a cada momento com novos e audaciosos privilégios. Dispensável reiterar tais favores, a torto e a direito.
Doutra feita, nesse volumoso noticiário na perpetração de absurdos, a mídia captou e distribuiu ao mundo, a sua expressão fisionômica de perplexidade e desaponto, quando num só momento, mencionara a elevação nas taxas do Imposto de Renda e as desmentiu na mesma hora, tamanha a reação e revolta do auditório.
E ontem, 25, explode o supra sumo de atrevimento ao extinguir a RENCA, reserva nacional de minérios (47 mil quilômetros quadrados) – tamanho aproximado da mesma área de vários pequenos países.
A RENCA fora extinta há mais de 30 anos. Seu nome indica existência de cobre, mas é rica mesmo em ouro. Essa ousadia, pois, não pega bem e se não pega bem, pega mal. Saberiam os senhores leitores dizer a quem, quais eminentes personagens vão se beneficiar da exploração desse solo, quais empresas se atirarão a essa atraente fatia de solo nacional?
Se vistos os jornais, impressos e televisivos, a mídia como um todo, o descontentamento do brasileiro é praticamente unânime, se melhor não exprimam os 95 por cento de desaprovação que os institutos apontam.
Aos políticos brasileiros, um autêntico festival.
“Quosque tandem?” – para apenas ilustrar, com o repto de Cícero a Catilina, no Império Romano: até quando?
Ah, sim: procure anotar quantos e quais políticos e empresários estão sendo chamados às falas pelo Judiciário nacional?