Palpite, mero palpite
Após os resultados de ontem, quase que se poderia preconizar uma final do Paulistão entre alvinegros, a embalada Ponte Preta contra o tranquilo Corinthians. Quase, porque em matéria de futebol acontece de tudo.
A missão que se atribuiria ao Palmeiras poderia ser vista como ainda mais improvável, mas não. Mais fácil, teoricamente, os verdinhos virarem o jogo do que o apagado tricolor superar os dois a zero de ontem, 16.
Tudo pode acontecer, enfim.
O São Paulo, neste ano, estreou com um técnico da casa, que apenas se transportou de debaixo das traves para a lateral dos gramados. De goleiro a técnico. Nos primeiros embates, até parecia que algo de realmente novo iria acontecer.
Embora seja prematuro para se falar, não obstante o passado do novo técnico, já dá para imaginar que talvez essa função se diferencie do jogar bola. Não se trata ainda de vaticínio, impressão somente. E tomara esteja ela equivocada e que as coisas mudem.
Lucas Pratto e Cueva, indiscutivelmente da estirpe que decide jogos, ambos ainda não se soltaram de todo.
E lá atrás, sozinho, a despeito de sua boa fase de convocado à seleção, Rodrigo Caio também não resolve tudo.
Certamente que leitores aficionados ao futebol, com mais e melhor juízo do que este mero simpatizante, possam estar a ver tudo isso de modo diferente.
Como o assunto aqui gira em torno do futebol – e por um quase atrevimento a alguém somente curioso na matéria - seja feito um pequeno protesto. O dessa mania de vulgarizar as marcas e as cores das camisas, numa cópia caipira do que se fez primeiro no exterior.
Uma confusa variedade de cores e desenhos, em alguns jogos, na Europa sobretudo.
E para finalizar, esperar pelo próximo sábado e domingo: Palmeiras e Ponte dia 22 e São Paulo e Corinthians, no domingo, 23.