Colunistas

Publicado: Sábado, 8 de janeiro de 2011

Passeios matinais

Bom seria que os cronistas desenvolvessem apenas assuntos leves e animadores.

Há, de fato, muitos que adotam essa forma de agradar sempre.

Evitam enxergar e mais ainda focalizar algo errado ou deletério. Granjeia-se então conceito favorável, porque se concorre para despertar sempre o otimismo construtor de vida longa e positiva.

Tudo bem. Mas isso é ilusório.

Age melhor quem, ao escrever, vibra com o sucesso e o bem estar, sem se furtar no entanto ao registro do que mereça reparo ou correção.

O enfoque de hoje é curto e direto.

Quer-se por cobro a senhores e senhoras que, ainda, sem um mínimo de respeito e recato, insistem em levar a passeio seus mimosos cac horrinhos, ao que deixam eles suas sujeiras nas calçadas e deterioram grades de portas e portões com um liquído altamente mal cheiroso e corrosivo, ao que não resiste o ferro, por mais resisente que seja, dado ao processo de repetição diária.

Para esses percursos, andem, senhores e senhoras, por favor, munidos dos acessórios imprescindíveis ao recolhimento desses dejetos.

Saírem esses provectos cidadãos impunemente pelo passeio dos arredores de suas casas e vizinhança, é algo a ser reparado.

Como seria a reação dessas pessoas se deparassem com alguém e seu querido Totó bem na frente de sua residência, o cachorrinho a realizar ali mesmo sua necessidade matinal?

Não faça a outrem o que não admite seja-lhe feito também a você.

Caradurismo tem limite.

No primeiro mundo, pune-se com rigor abusos dessa natureza. Aliás, dia desses, viu-se uma nota na mídia de que em determinado e próspero país asiático, o cuspir no chão ocasiona multa.

Pede-sedivulgação do texto.

Até a semana.

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