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Publicado: Segunda-feira, 12 de abril de 2010

Pedofilia

Crédito: Internet Pedofilia
Pedofilia: é revoltante e triste.

Sempre fico chocado ao acompanhar casos como o do pedreiro assassino de Luziânia, em Goiás. Condenado a dez anos de prisão por abuso sexual, ele teve a pena reduzida graças a seu bom comportamento na cadeia. Uma vez solto, em um mês matou seis jovens entre 13 e 17 anos.

Trata-se de um psicopata, o que ficou comprovado por exames psicológicos. Além disso, o assassino confessou também ter molestado sexualmente dois meninos antes de matá-los. O absurdo da ironia é tal monstro chamar-se Admar de Jesus. Justo o Filho de Deus, que amava as criancinhas por sua inocência típica.

Esta bizarra coincidência leva-me a comentar os recentes escândalos surgidos na Igreja Católica envolvendo padres pedófilos que, igualmente ao pedreiro-monstro, também abusaram sexualmente de crianças. O escândalo é maior, pois jamais se espera um comportamento deste tipo vindo de homens consagrados a Deus e à religião.

Casos de pedofilia acontecem na Igreja Católica e em outras religiões também. Acontecem em todas as esferas sociais. Acontecem em todos os países do mundo. Particularmente, creio que os pedófilos sofram mesmo de uma doença. Mas isso não os livra da responsabilidade pelas maldades que cometem.

O que me encanta nas crianças é serem fruto do milagre da vida. É a inocência da primeira fase da existência humana. É a expectativa de que cresçam e façam um mundo melhor que o nosso. Quebrar isso usando a violência, sexual ou de outros tipos, é revoltante. É triste. Chega a doer na própria pele.

Lembrando uma frase atribuída ao próprio Jesus Cristo, melhor seria que os pedófilos amarrassem uma pedra ao pescoço e se atirassem ao fundo do mar.

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