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Publicado: Segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Perdendo a Hegemonia

Inobstante minimize muito a competitividade, apanágio dos tempos modernos, senti-me decepcionado ao ler a notícia que segue no Estadão de sábado, 12/11/2011: “O México caminha para se tornar a nação com o maior número de católicos no mundo, superando o Brasil - embora ambos os países registrem queda no número de praticantes dessa religião.” (Reportagem sobre viagens do Papa).

Senti-me frustrado, repercutindo a notícia – só para comparação- como se o Brasil deixasse de ser  considerado aquele que pratica o melhor e mais vistoso futebol do mundo. A decepção é grande, pois desde sempre nos acostumamos com a grandiosidade do Brasil e com a alegria de integrarmos a religião que ainda tem em nosso país a maior representatividade do mundo.

E, no dia seguinte, 13/11/11, vejo no Correio Popular  de Campinas  que a enquete promovida pelo jornal, indagando se”você é a favor do fim de aulas de religião nas escolas”  responde que 80,5% são pelo “sim”, caí na realidade pois de há muito se constata o declínio da religião católica justificando a correta previsão da notícia que veiculamos no início.

Como vimos salientando em textos anteriores a sociedade de a muito vem tentando expungir a religião do seu meio, criando métodos próprios, originado do chamado  racionalismo. É o que de maneira categórica nos ensina o douto Padre Leonel Franca:

“Historicamente, com este termo, designou-se um movimento de idéias  filosóficas que, nos fins do século XVIII na Inglaterra, na Alemanha e na França, procurou fundar a religião sobre um núcleo de verdades naturais, com exclusão de qualquer elemento positivo ou sobrenatural.......Construamos uma religião natural, aventaram então alguns espíritos, fundemo-la neste patrimônio de verdades comuns a toda razão esclarecida: existência de Deus, imortalidade da alma, sanção da ordem moral contida no Decálogo.Deixemo-nos de dogmas e de mistérios, de culto e de sacramentos, de jerarquias eclesiásticas e de instituições piedosas. Basta-nos a luz da razão.” Psicologia da Fé, pg. 143 da 4ªed.).

Esse racionalismo que vem desde o século XVIII, continua em pleno “apostolado”, através dos seus adeptos que tudo fazem para obstruir ou destruir o Cristianismo. Em sua agenda de atividades, seguramente se encontra a constante divulgação e estímulo do permissivismo, que enfraquecendo a resistência dos débeis mortais é campo fértil para a florescência de todas as más sementes.

O joio em expansão abundante impede assustadoramente o crescimento da fé, uma das virtudes cardeais absolutamente necessária para se alcançar vida eterna feliz: “ Ide por todo o mundo e pregae o Evangelho a toda criatura. Quem acreditar e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. ( Marcos XVI, 15/16; destaque em itálico nossos).

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