Pobre Brasil
Domingo vindouro, 7 de outubro, fere-se a mais estranha das eleições neste país, em que serão indicados,, no plano federal, o mandatário mor e os congressistas e, nos Estados, governador e deputados.
De começo, sobressai a possível e decantada vulnerabilidade das urnas. E com razão, eis que substituídas a cada pleito.
Em segundo lugar, não levem a mal, tomara não fosse essa a realidade, mas quais os nomes confiáveis para o posto máximo? Essa questão, frise-se, aqui e agora, apenas para referir-se ao cargo de comando superior, na distante Brasília, praticamente escondida no centro do país
Que nome, fria e cautelosamente, é de se insistir, mereceria confiança e esperança irrestritas?
Sinta-se então que essa pergunta quer alcançar os figurões, “os de sempre”, que o próprio leitor pode enumerar, embora caibam nessa premissa também postulantes noviços, mas com longa prática no legislativo.Sejam respeitados apenas aqueles quase nem apontados nas pesquisas e dos quais pouco se sabe.
Outra nódoa que marca estas eleições – igual ainda não houve de tão desprovida de opções plausíveis – é a pusilanimidade de parte (esta bem definida) do Judiciário. Nomes impolutos de muitos – benza-nos Deus e a eles – ao lado de outros surpreendentes e notoriamente tendenciosos.
Pobre Brasil.
Se ao cabo de tantas dúvidas e apreensões houver escolha equivocada por parte dos eleitores, que desta vez se não os culpe a nenhum deles, porque, seja dito e repetido, o leque de ofertas é substancialmente dúbio.
Pobre Brasil.