Politize-se: 5 dicas
As eleições terminaram, mas lembrem-se que política se faz no dia a dia – todos os dias – e não devemos nunca nos esquecer da importância da nossa atitude, que pode sim fazer grandes diferenças. Não devemos, nunca, abrir mão do nosso direito incontestável de opinar, votar e cobrar.
Abaixo, 5 dicas simples, mas poderosas:
1 – Acesse o site Voto Consciente – A ONG Voto Consciente surgiu em 1987 com o objetivo claro e simples de fortalecer a democracia e levar informações aos eleitores para que pudessem selecionar melhor seus representantes e, após as eleições, participar das políticas publicas com ações de controle social (mesmo objetivo do blog SinergiaK). Aproveite e descubra se sua cidade tem um núcleo do Voto Consciente - eles fiscalizam, principalmente, a Câmara Municipal e o trabalho dos vereadores que, por sua vez, devem fiscalizar o trabalho (e as contas) do Poder Executivo. Através do trabalho da ONG, que participa de todas as sessões da Câmara da cidade por ela fiscalizada, é possível saber quais projetos foram votados e aprovados, que vereador votou a favor ou contra, etc.
2 - Descubra os dias e os horários das sessões ordinárias da Câmara Municipal da sua cidade - E participe. Normalmente, são três vezes ao mês e não são sessões demoradas. Nelas, os vereadores votam projetos de leis, apresentam propostas, discutem verbas e planejamento, cobram providências e expõe necessidades. É de absoluto interesse público. Muitas vezes, principalmente em cidades pequenas, situação e oposição fazem um jogo de interesses. Às vezes, os vereadores da situação votam contra um projeto interessante, por ter surgido da oposição - e vice-versa - e a presença da população faz uma enorme diferença, porque impõe medo - de perder nas próximas eleições, por exemplo. Vá, participe, procure entender. Não é tão chato quanto parece e é infinitamente mais importante do que imaginamos.
3 – Cadastre-se no site Cidade Democrática – O site é o próprio Twitter da política: você segue o que for de seu interesse, a partir de tags (que podem ser sua cidade, as vizinhas, o estado... Ou temas: segurança, educação, saúde...), sugere propostas e aponta problemas, além de fazer comentários e se tornar amigo de pessoas com as mesmas visões – e, o melhor: sem o limite de 140 caracteres. Você pode se cadastrar como cidadão, ONG ou pessoa pública. Não há limites de propostas/problemas e você recebe e-mails com o resumo do seu observatório (tags que você escolheu ‘seguir’) para que não perca nada. Através desde site, é possível ter boas ideias, mobilizar e conhecer mais pessoas politizadas. Porém, sua maior vantagem é ser um meio fácil de mostrar para as autoridades o que a população necessita ou deseja.
4 - Leia - sim, o caderno de política, o jornal da sua cidade, grandes sites, artigos, o SinergiaK, os tweets dos políticos e das empresas de comunicação. Procure antenar-se sobre o que vem sendo discutido, quais investimentos foram ou vão ser feitos, notar onde estão os maiores problemas. Tente ouvir pessoas, vizinhos - é assim que surgem as boas idéias - e fique por dentro. O que quer que seja decidido - pelo(a) presidente, senadores, deputados, vereadores, governadores ou prefeitos - vai acabar atingindo você e é importante que você fique atento. Saber é poder e só a informação lhe dará armas para lutar!
5 – Pense global, aja local – Se o Brasil está com problemas, por exemplo, de poluição – muitos carros, lixo - congestionamento, zoonoses,... Por que não seguir a filosofia SWU (Começa com você!) e mobilizar vizinhos para que todos eles reutilizem matérias que podem ser reciclados, oferecer carona para o trabalho ou faculdade (e garantir um carro a menos nas ruas), adotar um vira-lata e vaciná-lo? Cada atitude nossa, qualquer uma, que influencie a sociedade pode ser considerada política – e cada uma delas faz, no final, uma enorme diferença, mesmo que elas aconteçam apenas na nossa própria rua ou quarteirão. Qualquer coisa que ajude a cidade a oferecer uma qualidade de vida melhor para seus moradores é válida.
Politize-se!
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- jaqueline rosa