Por favor
Neste espaço, de quando numa crônica única ocorre a abordagem de assuntos variados, numa delas ou talvez noutras apenas de relance, fez-se referência ligeira ao descuido de passeadores de cães, principalmente no período da manhã, que se atiram a essa prática sem estarem providos do imprescindível recipiente para recolhimento dos dejetos.
São deixados ali sumariamente. E só.
A fala de hoje, ainda que breve, quer abordar esse despropósito.
Merece referência direta e objetiva, porque esse atrevimento se insere formalmente, - perdoem, - como imperdoável falta de educação.
Não faz diferença sejam, esses senhores e senhoras, bem ou mal trajados, pessoas simples ou bem postas e de bom conceito na cidade.
É que, nesses casos, a expressão fisionômica do cidadão ou cidadã não se altera, tal como se não tivesse acontecido nada.
E a sujeira não ocorre somente em cantinhos ou beirada de canteiros; mas até na porta de entrada das residências ou das garagens. O suprassumo da falta de civilidade.
Bem,- conceda-se - difere um pouco esse despropósito, quando os condutores se fazem prevenidos de algo para coleta.
Quem não sabe, entretanto, que embora se junte a sujeira, quase sempre o solo fica acentuadamente impregnado e obriga a que se lave a calçada ou o ponto manchado?
Fora disso, com que cara fica o transeunte que, distraído, ainda pisoteia esses resíduos ou – imaginem – o lote inteiro?
Um dos maiores desdouros para a população brasileira é que num país, sabidamente já vitimado de insegurança de um modo geral, ainda por cima sofre na sua conceituação pela falta de nível entre pessoas de bem.
Um pouco de boa vontade pode aos poucos ajudar muito.
Reflitam todos e cada um.
Por favor.