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Publicado: Quarta-feira, 1 de março de 2017

Pós Carnaval

Pós Carnaval

Na terça de Carnaval, ontem, logo pela manhã, vi e, também da mesma forma, aqueles que não amanheceram com os desfiles, os noticiosos matutinos  na televisão destacarem mais um grave acidente com carros alegóricos  monumentais. Dois, portanto.

O tríduo de Momo tem dessas surpresas e é conveniente também aos políticos. O povo e a própria mídia os esquece, - os eleitos -  e vá saber a quantas vai a capacidade de urdiduras desses maus brasileiros. É espaço de tempo propício para se tramar à vontade. Conchavos mil.

Na folia das ruas, de todo modo, o povo demonstrou o descontentamento, sem poupar nomes e a importância de categorias ou cargos.

Atualmente, para quem escreve e ainda mais nesta área livre das crônicas – e elas cuidam mormente do cotidiano – fica por demais pesaroso tecer comentários ou escolher amenidades, em torno do hoje e do agora.

Evidentemente que o temário neste gênero de escrita, não se restringe exclusivamente aos casos do dia a dia. Entretanto, no passado, a área e o campo de abordagens se mostrava mais centrada no “modus vivendi”,  ameno e menos agressivo.

A livre circulação pelas ruas não obrigava ninguém a cercar-se de mil cuidados, temente de abordagens, desde o furto de sua carteira até o risco de vida.

Os dias corriam serenos, sem tumulto ou temor, inclusive para os menos favorecidos. A pobreza não chegava ao ponto da miséria hoje tão difundida.

A crônica pós Momo e que antecede o acolhimento da Quaresma, tenderia a deixar a vida mais serena e mais leve. No entanto, mais que sugerir ideias e ações, queda-se quase muda, porque infelizmente o horizonte não sugere mudanças e boas perspectivas.

Os malandros não deixarão de molestar nem há de se moderar a avidez dos senhores políticos em geral.

E as exceções?

Pois que alguém se disponha a pesquisar Brasil afora e apresente os nomes dos ilibados.

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