Preparando o voto

Além da grande questão de quando Totó irá descobrir toda a vilania da bela Chiara, o assunto que dominará as mentes brasileiras neste ano são as eleições do próximo mês de outubro. Aos poucos o tema vem tomando mais espaço na mídia. Daqui duas semanas começa o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão.

Completamos pouco mais de vinte anos do retorno pleno à democracia, quando os brasileiros se reencontraram com as urnas nas eleições presidenciais de 1989. Paulatinamente, o eleitorado vai aprendendo. Já não acredita tanto em promessas vazias de candidatos(as) (será?) e nem se deixa levar apenas pelas aparências (será?).

No que diz respeito ao ato de votar, há sempre os que o farão pela primeira vez. E mesmo para os já acostumados, vale a pena recordar algumas reflexões a fazer antes de decidir quais teclas digitar na urna eletrônica. É preciso pensar bem antes do toque das campainhas que decidirão o futuro político do país.

Em primeiro lugar, não voto em quem não conheço. Votar é delegar confiança. É acreditar que o candidato(a) tem capacidade para representar bem a sociedade no âmbito da política. Depois, não voto em quem não tem proposta. Checar as intenções do candidato(a) é o mínimo a se fazer antes do voto.

No caso de candidatos(as) que concorrem à reeleição, é bom verificar o que fizeram nos mandatos anteriores. Quem não tem o que mostrar possivelmente não trabalhou direito. Há bons e maus políticos. Os bons sempre têm algo de positivo para apresentar aos eleitores quando pede votos.

Por fim, algo que os brasileiros ainda precisam aprender: não votar em candidatos(as) envolvidos em suspeitas de corrupção e outros crimes. Para tirar o voto (de confiança), uma simples suspeita é fatal. Candidato(a) com ficha limpa é o mínimo que esperamos de uma pessoa que nos irá representar.

Vamos pensar antes de votar?

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