Que futuro nos aguarda?
Lula se entregou.
Dito com mais precisão, foi puxado.
Incorreu em lapso grave ao não aceder à maneira amena, social e de muita consideração, para que voluntariamente se apresentasse ao juízo competente, condenado que fora.
O Brasil não prima por uma Justiça toda ela exemplar – senões e defesas esdrúxulas foram constatadas - mas imperou a olhos vistos a sobriedade e sem se servir de arroubos espetaculosos de alguns .
Há que se acreditar agora na possibilidade da concretização de todos os processos da denominada série da Lava Jato. Esse anelo não se faz entanto, inocentemente, eis que o esperneio vai ser grande e insistente, até pelas vozes da evidente tendência daqueles que teimosamente se alinham em favor dos “bonzinhos” , na libertação antipatriótica de culpados notórios.
O passo está dado.
O país, de sua vez, ao menos da parte que se acredite suficientemente sensata, faz jus ao prosseguimento da limpeza, como ali atrás já se citou.
Tanto é preocupante o futuro, apesar desse fôlego, porque no mesmo instante do encaminhamento do ex presidente à Curitiba, espalha-se a derrota impingida no juízo internacional, em que os Estados Unidos impõe em vitória jurídica pesado ônus contra à Petrobrás, que fraudou investidores brasileiros (estes aparentemente conformados) e principalmente os estrangeiros (estes indignados e à espera de ressarcimento).
Que futuro nos aguarda?