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Publicado: Sábado, 6 de outubro de 2012

Quem é Jesus ? (II)

Estamos concluindo essa breve reflexão sobre Jesus Cristo, Senhor da nossa história, iniciada no artigo anterior, com o objetivo de o conhecermos melhor, condição primeira para podermos amá-lo e segui-lo.

Ele continua a nos dizer:

“Eu sou a videira, vós, os ramos” (João 15, 5). Jesus se compara a uma planta, a videira, bastante comum no seu tempo e lugar. Uma bela e fácil comparação: uma planta possui raiz, tronco, ramos (galhos) e frutos. Ele mostra assim qual a relação que quer manter conosco; sendo a raiz e o tronco, mantém viva a videira e nutre os ramos (nós) ligados a Ele pelo Batismo, responsáveis pela produção dos frutos dependendo de como mantemos nossa conexão com Ele. Em uma outra passagem, adverte-nos que, se a ligação dos ramos com o tronco (com a seiva) for cortada, eles secam e morre. Em outra ocasião lembra que, se não produzirmos frutos saborosos, corremos o risco de sermos cortados e descartados...

Está aqui muito bem representada a relação espiritual que devemos manter com o nosso Senhor. Quanto aos frutos, deverão ser de fidelidade e de amor.

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14, 6). Ninguém vai a lugar nenhum se não sabe o caminho. Quantas vezes ficamos sem saber para onde ir, que caminho tomar diante das propostas do mundo. Cristo se mantém como o Caminho a ser seguido se o que queremos é uma vida plena de realizações, de verdadeira felicidade. Como a Verdade, livra-nos das mentiras, das dúvidas e dos erros que nos envolvem.

“Eu sou a ressurreição e a vida” (João 11, 25). Não é fácil entendermos nem aceitarmos o mistério da morte, muito embora seja ela uma certeza. O desespero toma conta do nosso ser, se admitirmos que a nossa vida se encerra aqui. A nossa fé leva-nos até Cristo: com sua ressurreição venceu a morte, vitória que conquistou também para nós que o aceitamos como nosso Salvador. Ele nos garante a vida eterna em Seu reino. Assim, a morte é um inimigo derrotado.

Como vemos, Ele não disse: Eu tenho..., Eu faço..., Eu posso..., mas simplesmente Eu Sou... para revelar algo de Si. Contrariou o mundo que prega e se vangloria do Ter: riqueza, poder, fama... capacidade.

Em sua vida terrena Jesus foi-se revelando aos poucos através de palavras e ações. Em determinada ocasião pergunta aos seus discípulos “quem Ele era” na opinião do povo que o seguia, obtendo respostas vagas. Mesmo os próprios discípulos pouca convicção tinham do Mestre, apesar da convivência e dos sinais presenciados. Salvou-se a declaração de Pedro: “Tu és Cristo”.

E nós, será que já encontramos verdadeiramente Cristo? Sabemos que realmente Ele é, o que representa para nossa vida de cristão?
Sem isso não vamos conseguir ser seus discípulos, seguidores fiéis.
Ser como Ele: do bem, da paz, da justiça.
Ser da solidariedade, da fraternidade; ser do amor.
Ser da misericórdia, da compaixão, da caridade.

E poder afirmar: Eu sou de Deus!

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