Publicado: Terça-feira, 14 de junho de 2005
Quem sabe...
Hoje, ao passar pela Rua Barão do Itaim, me deparei com o Museu Republicano novamente pichado. Isso me entristeceu profundamente.
Entendo que a responsabilidade de cuidar e honrar a cidade em que vivemos é de todos. Mas ainda estamos longe de chegar onde queremos.
Quando a gente cuida, é porque se importa. Nos importamos com as situações, coisas e pessoas que fazem parte do nosso viver. O que mais faz a gente se importar é o sentimento de pertencer. Pertencer é sentir-se parte de um elo de conexão, do qual nossa atitude, por menor que seja, faz uma diferença no todo. Quando temos o sentimento de pertencer, ele é acompanhado de gratidão, compaixão, interesse e senso de coletivo.
O que faz uma pessoa não se sentir parte de onde vive?
Fiquei pensando muito sobre isso, até porque morei 33 anos em uma cidade onde não me sentia pertencente. Acredito que um pouco é escolha, outro pouco é identificação. Tem também uma dose de felicidade, de histórias bem vividas. Tem o ritmo, o estilo de vida, a busca interior de cada um.
É natural que pessoas não se identifiquem com Itu e não valorizem a terra que estão pisando. Isso acontece em todo lugar. Mas não é natural que queiram destruir um patrimônio cultural, um dos principais cartões de visitas da cidade, responsável por uma passagem tão importante na história do nosso país.
Nesse sentido, entendo que a Prótur tenha uma grande parcela de responsabilidade. Faz parte de nossos objetivos ensinar as pessoas a valorizar nossa cidade e honrar nossa terra. E só se valoriza aquilo que se conhece, que está inserido no nosso viver. Esta é uma das razões dos concursos que promovemos, de mãos dadas com a área educacional da cidade. No último sábado, entregamos os prêmios para os vencedores do Concurso Literário "Patrimônio Cultural de Itu", que buscou exatamente incentivar a pesquisa, a criação e a valorização do nosso patrimônio cultural. Além dos alunos (do infantil ao ensino médio de escolas públicas e privadas) refletirem para escrever sobre o que mais gostam em Itu, eles tiveram como premiação passeios na própria cidade. No ano passado, seguindo a mesma proposta, realizamos o concurso "O que mais amo em Itu".
Essas não são ações isoladas e ainda temos muito para se fazer. Muitas escolas e educadores ainda não acordaram para esse objetivo. Mas nós, da Prótur, continuaremos insistindo nesse caminho.
Quem sabe chegará o dia em que as ruas de Itu estarão minuciosamente limpas e brilhantes, com nosso patrimônio preservado, com as pessoas na rua sabendo o que contar para o turista que pergunta o que tem para fazer na cidade. Quem sabe chegará o dia em que todos nós tenhamos alegria e orgulho ao passear pelas ruas, com menos violência e mais amor, com menos destruição e mais construção. Quem sabe...
Entendo que a responsabilidade de cuidar e honrar a cidade em que vivemos é de todos. Mas ainda estamos longe de chegar onde queremos.
Quando a gente cuida, é porque se importa. Nos importamos com as situações, coisas e pessoas que fazem parte do nosso viver. O que mais faz a gente se importar é o sentimento de pertencer. Pertencer é sentir-se parte de um elo de conexão, do qual nossa atitude, por menor que seja, faz uma diferença no todo. Quando temos o sentimento de pertencer, ele é acompanhado de gratidão, compaixão, interesse e senso de coletivo.
O que faz uma pessoa não se sentir parte de onde vive?
Fiquei pensando muito sobre isso, até porque morei 33 anos em uma cidade onde não me sentia pertencente. Acredito que um pouco é escolha, outro pouco é identificação. Tem também uma dose de felicidade, de histórias bem vividas. Tem o ritmo, o estilo de vida, a busca interior de cada um.
É natural que pessoas não se identifiquem com Itu e não valorizem a terra que estão pisando. Isso acontece em todo lugar. Mas não é natural que queiram destruir um patrimônio cultural, um dos principais cartões de visitas da cidade, responsável por uma passagem tão importante na história do nosso país.
Nesse sentido, entendo que a Prótur tenha uma grande parcela de responsabilidade. Faz parte de nossos objetivos ensinar as pessoas a valorizar nossa cidade e honrar nossa terra. E só se valoriza aquilo que se conhece, que está inserido no nosso viver. Esta é uma das razões dos concursos que promovemos, de mãos dadas com a área educacional da cidade. No último sábado, entregamos os prêmios para os vencedores do Concurso Literário "Patrimônio Cultural de Itu", que buscou exatamente incentivar a pesquisa, a criação e a valorização do nosso patrimônio cultural. Além dos alunos (do infantil ao ensino médio de escolas públicas e privadas) refletirem para escrever sobre o que mais gostam em Itu, eles tiveram como premiação passeios na própria cidade. No ano passado, seguindo a mesma proposta, realizamos o concurso "O que mais amo em Itu".
Essas não são ações isoladas e ainda temos muito para se fazer. Muitas escolas e educadores ainda não acordaram para esse objetivo. Mas nós, da Prótur, continuaremos insistindo nesse caminho.
Quem sabe chegará o dia em que as ruas de Itu estarão minuciosamente limpas e brilhantes, com nosso patrimônio preservado, com as pessoas na rua sabendo o que contar para o turista que pergunta o que tem para fazer na cidade. Quem sabe chegará o dia em que todos nós tenhamos alegria e orgulho ao passear pelas ruas, com menos violência e mais amor, com menos destruição e mais construção. Quem sabe...
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