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Publicado: Quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Responsabilidade feminina

As mulheres dominam o mundo cada vez mais. No Brasil, segundo o último censo, inclusive chegam a constituir maioria (superam os homens em cerca de quatro milhões). Cogitações semelhantes nos levaram a concluir que a evolução feminina, sobretudo em sua libertação do jugo masculino que sempre a dominou, é a grande responsável pela modificação dos costumes.

Infelizmente, essa diuturna e constante modificação, nem sempre é boa, correta, recomendável. Vejam-se, por exemplo, os novos hábitos que vão paulatinamente sendo implantados, em que se admite o relacionamento sexual fora ou como prévia do casamento.

Desta forma, o antigo namoro, onde o par romântico procurava entrosamento mais no campo das idéias, tendências, objetivos, passou a aceitar também a união íntima. Os “novos namorados”, geralmente, passam a viver juntos ou coabitam em encontros normais ou esporádicos.

Assim acontecendo, vivendo a intimidade conjugal sem as formalidades exigidas, com as facilidades e a tolerância das famílias, é evidente que o casamento vai se tornando anacrônico, só acontecendo por razões de conveniência, principalmente com a chegada “inesperada” de filhos a posteriori.

Neste ponto se encaixa o problema da responsabilidade feminina. As mulheres das novas gerações, ao que parece, estão apreciando a “nova modernidade”, pois, antigamente, muitas ficavam para “titias” não encontrando oportunidades para o desfrute sexual, honesto e legítimo apenas para os casados.

Por mera coincidência repete-se a história do Paraíso: Eva oferece a maçã e Adão a aceita, responsabilizando-a depois pela desobediência ao pedido Divino. O fato é que nos encontramos em época tumultuada querendo nos libertar de terríveis males que nos afligem, corporificados em duas palavrinhas que resumem tudo, “violência e drogas”, mas não encontramos saída ou meios adequados que resolvam o problema.

É lógico que a família se encontrando em declínio a desordem, o erro, os maus exemplos estimulam as desonestidades e os vícios. Portanto, meus caros, melhorar o ambiente social exige a moralização, a decência dos costumes, que pode bem começar pelo saneamento do namoro e retorno do casamento como meio exclusivo de vida sexual normal. Deixar as coisas como estão é tapar o sol com a peneira e conformar-se com a situação reinante, onde impera a violência.

Como o Salvador do mundo nasceu através de uma mulher, dignificando e honrando todas, a mulher, hodiernamente, ainda pode mostrar o seu valor e poderio regenerando o mundo através de conduta ilibada que levem os seus companheiros a agirem com respeito, seguindo em tudo os imutáveis preceitos do direito natural, ínsitos em todo ser humano.

Nessa época de relativismo, corrupções, permissivismo, não será fácil retornar à pratica do bem e das virtudes,  única forma possível, ao que parece,  para solucionar os diversos   problemas sociais e  melhorar o mundo.       

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