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Publicado: Quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ressacralizar e revitalizar ambientes

Encontramo-nos no meio de conturbado mundo. É inegável a subversão de valores e a grande maioria que deseja ser honesta, proceder bem não depara com seguras possibilidades, ajuda, orientação, etc. Há necessidade, pois, das lideranças, das organizações de comando voltarem suas atenções e dispensarem reais atitudes para que ações positivas e eficientes passem a ser executadas em benefícios de todos.

Não podemos nos esquecer do princípio básico religioso que o país nasceu sob a égide da Santa Cruz e em nossos quinhentos anos de vida, bem ou mal, estamos seguindo os princípios católico-cristãos daí oriundos.

Daí segue também que, ao escrever sobre ressacralização, subtende-se que algo precisa ser feito ou corrigido, porque religião, tema que nos motiva algum relacionamento ou intercâmbio, com Deus, criador de todas as coisas deve ser encarado com o máximo respeito. Mas indo direto ao principal assunto deste texto, temos a ressaltar que nas Igrejas, ou Templos da atualidade, o respeito necessário deixa muito a desejar, parecendo servir o local mais de alegre ponto de encontro do que de oração.

Deveríamos estar sempre a recordar que nesses ambientes sagrados a presença do corpo de Cristo, misticamente transformado em Hóstia Santa, é permanente, convidando-nos a silencioso diálogo e orações. Com tais reflexões vem à baila o problema da retirada do crucifixo de lugares público segundo decisão infeliz do Judiciário de Porto Alegre, onde até o famoso Veríssimo opinou a favor da decisão, demonstrando ser perfeito agnóstico.

A Constituição vigente no país (promulgada em 5/10/1988) em seu preâmbulo diz textualmente “promulgamos sob a proteção de Deus a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”. Ora, o pedido invocando a proteção de Deus, não pode recusar a proteção de Jesus seu Divino Filho. Portanto, inconstitucional é mandar retirar o crucifixo dos lugares onde já se encontra instalado, além de ferir os costumes do povo brasileiro de maioria cristã.                 

Outros ambientes que precisam ser revitalizados, ou seja, imbuídos da respeitabilidade cristã são a escola e a família. A dificuldade em manter o respeito nas escolas e universidades tem sido notórias, não se podendo omitir que até tragédias fatais tem ocorrido em tais ambientes. Conclui-se que, na verdade, precisamos com urgência trabalhar para o retorno dos valores cristãos, os únicos que, inelutavelmente restabelecerão a paz social de que tanto carecemos.

A pretensão não será fácil, pois, infelizmente, até membros da Igreja, como nos dá notícia o Estadão de 6/4/2012, ao invés de procurarem seguir as suas normas tradicionais, direcionam reivindicações para mudanças na doutrina dela, o que o Santo Padre o Papa, refuta com objetividade e autoridade. Oportunamente, “volente Deo”, voltaremos ao assunto.

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