Retrospectiva 2017: Ainda Estamos Aqui!
Grande número de pessoas com as quais conversei concorda: este ano não foi fácil pra ninguém. Até há quem diga que pretende colocar 2017 dentro de um baú e esquecê-lo enterrado ou escondido num lugar bem distante, pra nunca mais ser lembrado.
Pelo mundo afora não cessaram os conflitos. Há crimes e ódios, violências e mortes por todo o planeta, atingindo sobremaneira os mais inocentes e frágeis. Pertinho de nós, o caos da ditadura na Venezuela espanta por sua surrealidade. E mais surreal ainda é que os esquerdalhas nacionais apoiem os desvarios do Maluco Maduro.
No Brasil a coisa não foi boa também. Tivemos mais um ano de crise econômica e todos sofremos com a necessidade de apertar os cintos. A falta de emprego grassa, há mais gente morando nas ruas e dependendo mais da caridade alheia do que das falsas e insuficientes benesses do Estado.
A política continua mal das pernas e os brasileiros já não suportamos mais a velha casta de senhores caducos mais interessados em conchavos e bastidores do poder que no bem estar do povo e o desenvolvimento da nação. E o pior sintoma é parte da população engolir a seco a falsa premissa, veiculada ridiculamente pela fake mídia, de que o Sr. Inácio está bem cotado para a Presidência da República. Brasileiro não aprende mesmo...
Na sociedade em geral, vemos um show de horrores. Apologia ao crime do aborto; Anitta como mulher do ano, em vez da professora que deu a vida por seus aluninhos; Pablo eleito a cantora (o cantor?) do ano simplesmente por causa do lobby LGBT, pois voz mesmo é de taquara rachada ao quadrado; novelas transformando assassinos e traficantes em “heróis” enquanto a mídia insiste em desmerecer a ação das forças de segurança em geral; a violência que matou tanto quanto três guerras do Iraque, transformando o Brasil no país mais assassino do mundo com cerca de 60 mil mortes.
Na vida de todos nós encaramos mortes, luto e tristeza. Só na minha conta foram mais de 20 parentes, amigos e conhecidos que se mudaram para a vida eterna. Vivemos lutas diárias para manter as contas em dia e suamos muito pra dar conta de alcançar nossas metas transformando sonhos em realidade. Felizmente também experimentamos algumas satisfações e alegrias. Ao fim e ao cabo, foi mais um ano que nos trouxe de tudo. Pois a vida é uma moeda. Ela tem dois lados mas é tridimensional, reservando surpresas de vários tipos.
Fazendo uma espécie de retrospectiva, apesar das tantas dificuldades enfrentadas (algumas já vencidas e outras ainda a se vencer), a melhor constatação no final é: ainda estamos aqui! Firmes e fortes, animados e esperançosos, prontos pra mais um ano de desafios, contando com a ajuda de Deus e o apoio dos que nos amam pra enfrentar tudo o que 2018 colocar diante de nós.
É com esse espírito de alegre perseverança que desejo a todos uma ótima virada de ano, com os votos de um santo e feliz 2018! De presente, deixo a inspiradora epígrafe do teólogo e jornalista inglês Gilbert Keith Chesterton: “O objetivo de um ano novo não é que tenhamos um novo ano. A razão de um ano novo é que tenhamos uma alma nova”.
Amém!