SALA NA COPA - EUA
Você sabia que a Seleção dos EUA ficou em terceiro lugar na primeira Copa do Mundo, realizada em 1930? Depois participou novamente em 1934, ficou fora em 1938 e voltou em 1950. Voltou apenas depois de 40 anos e desde a Copa de 1990 na Itália tem marcado presença na competição.
Eles não jogam futebol. O termo “football”, para os norte-americanos, identifica aquele jogo da bola oval laranja, jogado com as mãos e entre trombadas de jogadores gigantes: o tal do futebol americano. Nosso esporte preferido para eles se chama “soccer” e por lá é jogado mais por mulheres do que por homens.
O interesse dos EUA em voltar à elite do soccer recomeçou por causa daquilo que é o mais importante em sua cultura: “the business” ou os negócios do mundo do futebol, que movimenta milhões de dólares pelo mundo. Assim, desde os anos de 1990 começaram a investir no esporte e até criaram uma liga nacional com campeonatos e tudo.
A Seleção dos EUA terminou em primeiro lugar nas eliminatórias para a Copa 2010: em 18 jogos, perdeu apenas três. Foram 75% de aproveitamento do time. O time teve também o melhor ataque da competição, com média de 2,3 gols por jogo. O grande destaque nessa fase foi o jogador Altidore, com seis gols marcados.
É fácil ser o melhor time da Concacaf, a entidade que reúne seleções de países da América do Norte e Central, além das ilhas caribenhas. Ali destacam-se mesmo os norte-americanos, os mexicanos e os canadenses. O resto é resto e dá o ar da graça apenas circunstancialmente.
Os EUA não jogam mais aquele futebol ingênuo de vinte anos atrás. Porém não são nenhuma ameaça muito grande. Isso é bom, porque sempre gera uma expectativa antes de seus jogos. Principalmente se ficarmos de olho no craque do time, o atacante L. Donovan, de 27 anos.
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