SALA NA COPA - Holanda
A Seleção Holandesa tem muito em comum com os Bee Gees, o cabelo black power e as calças bocas-de-sino: seu auge foi na já distante década de 1970. Seus jogadores formaram, naquela época, o esquadrão da temível “laranja mecânica”, também conhecido por “carrossel holandês’.
Sensação daqueles tempos, os holandeses conquistaram dois vice-campeonatos consecutivos. O primeiro na Alemanha, em 1974. O segundo na Argentina, em 1978. Depois de um 4º lugar na França, em 1998, a Seleção Holandesa deu uma arrefecida e não foi mais a mesma.
Este ano a promessa de que isso mude é grande. Comentaristas europeus estão apontando a Holanda como favorita, mas a verdade é que esta seleção é daquelas que só causam sensação. Títulos mesmo, são muito raros. Depois da Inglaterra, creio que seja o time sobre o qual mais se fazem expectativas inúteis.
Nas eliminatórias a Seleção Holandesa garantiu uma das vagas européias com 100% de aproveitamento. Ganhou todas as partidas disputadas, jogando contra Escócia, Noruega, Islândia e Macedônia. Além de invicta, foi a seleção menos vazada: marcou 17 gols e sofreu apenas dois.
Como o craque Ruud van Nistelrooy não foi convocado para a Copa da África, as esperanças holandesas se voltam para o meia-atacante Wesley Sneijder. Com 25 anos, o jogador da campeã Internazionale de Milão já marcou 12 gols pela Seleção Holandesa.
Os holandeses marcaram época com seu futebol nos idos de 1970. Quem sabe viveremos alguma nostalgia futebolística e os veremos novamente criativos e cheios de competitividade?
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