SALA NA COPA - Paraguai
“La garantia soy yo!”, poderia dizer o técnico da Seleção Paraguaia, o argentino Gerardo Martino. Só assim mesmo para o time funcionar, ao contrário da maioria das coisas e produtos que chegam até aqui depois de ultrapassar a famosa Ponte da Amizade.
Os paraguaios estão em sua oitava Copa do Mundo, desta vez em um ritmo diferente. Não é só o cavalo paraguaio que desperta confianças sobre nosso país vizinho. A Seleção Paraguaia também nunca trouxe muitas alegrias a seus torcedores, sempre alcançando classificações intermediárias.
Depois de liderar grande parte do grupo sul-americano das eliminatórias para a Copa 2010, o Paraguai acabou superado na tabela de classificação pela reação Argentina e pela consolidação do futebol brasileiro nas últimas rodadas. Mesmo assim, os paraguaios conseguiram carimbar sua vaga.
No total foram 10 vitórias, 3 empates e 5 derrotas, resultando em 61% de aproveitamento. Nessas partidas, foram 24 os gols marcados e 16 os gols sofridos. O artilheiro dessa fase foi o “gordito” Salvador Cabañas, com 6 gols. Infelizmente ele estará fora da Copa na África.
Em janeiro, num episódio ainda não totalmente esclarecido, Cabañas levou um tiro na cabeça quando estava no banheiro de um bar na Cidade do México. Ele sobreviveu milagrosamente, já teve alta hospitalar, mas não há como prever seu retorno aos gramados.
Sem o artilheiro, a responsabilidade de marcar gols fica com o atacante Roque Santa Cruz, jogador do Manchester City, da Inglaterra. Aos 28 anos, ele já marcou 20 gols com a camisa da Seleção Paraguaia. Quem sabe o futebol paraguaio não aponte para rumos diferentes desta vez?
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