SALA NA COPA - Timinho sem sabor
Em muitas cidades do Brasil, milhares de pessoas acordam cedinho para ir à missa, com terço nas mãos e tudo. Com o terço na mão também estava Maradona, no jogo de sua seleção contra a Coréia do Sul. A prática, aliás, é uma das modas lançadas pelo treinador argentino nesta Copa do Mundo.
Nem precisou rezar muito. Aos 16 minutos saía o primeiro gol argentino, marcado contra pela defesa sul-coreana. Presentão. Os outros gols foram saindo naturalmente. Algo normal pela superioridade argentina em campo, mas sobretudo pela vontade que os jogadores demonstraram, buscando jogo a todo momento.
Rezar é uma tradição milenar. E de coisas antigas a Grécia, berço da civilização, também entende. Sobretudo por apresentar ao mundo a primeira Zebra de Tróia da qual se tem notícia, ao vencer a seleção nigeriana. Não foi uma simples vitória. Foi a primeira em Copas, por isso mais saborosa.
Dizem que um dos países que mais entende de sabores é a França, conhecida por sua gastronomia sofisticada. Pois perto dela a atual seleção francesa parece um churrasquinho grego, daqueles de beira de calçada. Que timinho insípido! Não dá pra engolir nem com maionese...
Depois ficam bravos quando afirmo que a França (junto com a Espanha e a Inglaterra) tem mais fama do que resultado. Os franceses ganharam uma Copa em casa e já são temíveis? Façam-me o favor... Trata-se de uma das maiores decepções da competição. Um verdadeiro fiasco, daqueles pra esquecer. Hein?
PREVISÕES: Alemanha vence a Sérvia; Eslovênia vence os EUA; Inglaterra empata com Argélia.
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