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Publicado: Sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Se Lula tivesse educação

Se Lula tivesse educação
Pensemos diferente pra um Brasil daqui pra frente!

Eis um tema de ficção, para todos os que se “revoltaram” com o artigo anterior.

O pequeno Luiz nasceu em situação privilegiada em relação a seus outros irmãos. O pai via seu comércio ir de vento em popa. A mãe dava conta dos afazeres domésticos com o auxílio de duas empregadas. Os irmãos mais velhos de Luiz, ajudavam o pai na mercearia de Garanhuns. As irmãs mais velhas, aprendiam com a mãe tudo o que fosse necessário para se tornarem ótimas esposas.

Porção mais desenvolvida do país, o Nordeste oferecia muito mais emprego e oportunidades. Eram milhares os sulistas que migravam anualmente em busca de uma vida mais confortável. O pai do pequeno Luiz empregava muitos sulistas em seu estabelecimento comercial, dando-lhes o pontapé inicial em uma vida melhor.

Luiz estudou desde pequeno. Teve tutores e pajens. Aprendeu a ler e a escrever aos cinco anos de idade. Aos 12 publicou seu primeiro conto no jornal local, a Folha de Garanhuns. Foi o aluno mais jovem a ingressar na Faculdade de Direito de Recife. Sua oratória era magistral, seu carisma era inigualável.

Luiz carregava no outro nome um santo padroeiro. Era também Inácio, remetendo ao primeiro dos jesuítas. Por isso mesmo, sempre teve um senso de justiça muito elevado. Assim, nunca foi simpático ao regime comunista que governava o país há mais de setenta anos.

Quando um princípio de revolução eclodiu, o Dr. Luiz Inácio não tomou parte. Preferiu continuar tocando seu escritório de advocacia. Pretendia casar-se em breve: havia conhecido Marisa, o amor de sua vida. Viu amigos sendo presos, tendo seus direitos políticos cassados. Viu seus amigos sendo mortos.

O tempo passou. A revolução venceu. O regime comunista caiu e a democracia estabeleceu-se. Na vida de Luiz Inácio, pouco mudou. Casou, teve filhos, tornou-se professor de renome e advogado respeitado. Jamais cogitou a disputa de qualquer cargo público.

Quando morreu, a notícia repercutiu em toda Garanhuns. Nunca antes na história do município, um cidadão havia sido tão ilustre. Saiu da vida, mas entrou para a história... garanhuense. Provando tal fato, até um sub-assessor do secretário-de-ordens do auxiliar direto do Presidente Gabeira, mandou um fax com pesares.

MORAL DA HISTÓRIA: Quando iremos deixar de lado o politiquismo raivoso; o partidarismo bipolar infantil; a revolta cômoda de nossos lares; o palavrório sem ações; para finalmente entender que somente a EDUCAÇÃO poderá transformar a realidade brasileira nos próximos vinte, trinta, cincoenta anos?

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