Seguir as regras do Cristianismo
Todo povo tem sua religião. Nós adotamos o Cristianismo, religião que Jesus Cristo, criou, fundando sua Igreja e iniciou o ano I da História moderna. Como toda instituição tem suas regras que, naturalmente, precisam ser seguidas pelos seus adeptos.
Aí está o grande problema, pois, com o passar dos anos ( já nos encontramos no ano 2011 depois de Cristo), ocorreu, concomitantemente, mudança de costumes, evolução em todos os aspectos e o ser humano (sofrendo fragilização em decorrência do pecado original), também passou a titubear em sua fé, inclusive incrementando dúvidas, deixando de seguir muitas (talvez as principais) regras prescritas.
Seguir as regras do Cristianismo nada mais é do que observar os mandamentos, coisa de que volta e meia estamos nos ocupando. O relaxamento que vem acontecendo decorrente das doutrinas imbuídas no relativismo de idéias e concepções contemporâneas vão minando o espírito religioso gradativamente, a ponto de, na cristianíssima Espanha, jovens “laicos” ou ateus protestarem contra a visita do Papa Bento XVI! (15/17 de agosto de 2011).
Na mesma época, jornais noticiando o Dia do Solteiro, informam que cresce o número dos que optam por vida solitária. Essa informação, infelizmente, nos leva a concluir que os pecados contra o sexto mandamento (a que nos referimos em textos anteriores) aumentam significativamente, pois se o número de casamentos diminui, de duas uma: ou aumenta o número de virtuosos cultivando mais a pureza e a abstinência sexual ou aumenta a proporção dos que têm vida sexual ativa fora do casamento.
É evidente que a “evolução” moderna com a permissividade reinante, só nos permite inferir a prevalência da segunda hipótese, absolutamente contrária às normas cristãs. Para confirmar o que escrevo, basta citar S. Paulo: “Quanto àquilo que me escrevestes: é bom para o homem não se aproximar da mulher; todavia, dado o perigo da imoralidade, tenha cada um a sua mulher, e cada uma o seu marido.” “Digo, no entanto, aos solteiros e às viúvas: será bom para eles que fiquem como eu. Mas, se não agüentarem, que se casem, pois mais vale casar-se que abrasar-se.” (1 Cor7, 1/3,8/10).
A sociedade, dita moderna, em pleno relativismo, parece não se preocupar, com as diuturnas modificações que querem impingir às regras cristãs, algumas delas estapafúrdias (como querer considerar como casamento “uniões afetivas” de dois homens ou duas mulheres), mas finca o pé em defender com unhas e dentes o direito de segurança em todos os aspectos: para isso jovens pintam a cara e juntamente com cidadãos (ãs) protestam para que exista ampla respeitabilidade!
Assim procedendo demonstra que gostaria de resolver todos os problemas, principalmente o de segurança, sem qualquer interferência de apelo religioso. Como venho salientando através destes escritos tal desiderato não será atingido, data vênia, pois a paz que a sociedade deseja, somente será viável si e quando, homem e mulher, vierem a aceitar e praticar não apenas um ou outro Mandamento, mas todos que constituem o Decálogo.