Colunistas

Publicado: Quinta-feira, 9 de abril de 2009

Semana Santa e Páscoa

Verifiquei nas minhas agendas dos últimos três anos se existiam algumas informações sobre a semana santa ou a páscoa. Notei friamente, que tudo passou em branco.
 
Na frieza do raciocínio constatei mais uma vez que essa época de festividades cristãs, que no passado, além do espírito de religiosidade favorecia a aproximação e reencontro dos familiares, na atualidade demonstra o contrário: espírito de novas férias e o reencontro de parentes só se coincidir com as viagens de recreação.
 
Conclusão: não há como deixar de lastimar o leite derramado e aceitar os novos costumes como irreversíveis, na absoluta caminhada para o futuro.
 
O futuro que nos aguarda, totalmente incerto, pode nos deixar preocupados, se nós cristãos católicos (maioria do país), não nos aprofundarmos na fé, a ponto de nos colocarmos sob plena submissão à vontade de Deus.
 
Isso quer dizer que não devemos tecer elucubrações sobre planos ou projetos de vida de maneira independente, mas sempre sujeitos à Vontade Divina.
 
Em consequência devemos nos abastecer com a paciência, virtude que nos possibilita suportar todas as inovações da modernidade com tranqüilidade e beneplácito, como essa nova forma de considerar a semana santa ou, por exemplo, de considerar o futebol como manchete de primeira página dos grandes jornais, não como assunto de somenos importância.
 
Da páscoa me lembrei que até os idos de 1970 mais ou menos, as diversas classes profissionais como comerciários, bancários, funcionários públicos, família forense etc., a promoviam, demonstrando que a catolicidade também era vivida na prática, não paulatinamente marginalizada, como vem ocorrendo na atualidade.
 
Quase todos os problemas defrontados pela sociedade contemporânea são oriundos da sistematicamente rejeição de Deus em nossas vidas ou, em outras palavras, a grande maioria parece duvidar da Sua existência, consistindo, esse aspecto, mera opção de cada um, plenamente admissível no estado democrático, de ampla e irrestrita liberdade.
 
Portanto, como praticamente vivemos sem Deus, não há como conservar esses resquícios de religiosidade salientados em palavras como quaresma, semana santa, páscoa. A festa da páscoa comemora a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo que, exigindo profunda reflexão de absoluto interesse, significa que também viremos a ressuscitar no final dos tempos.
 
Inadvertidamente, então, adentramos aos místicos pensamentos sobre a origem Divina do homem, que não nos permite olvidar de que não somos quaisquer seres, sujeitos à inevitável degradação da morte, mas criaturas racionais cuja procedência e destinação nos faz devolver a alegria, que o universo das iniqüidades procura destruí-la por todos os meios.
Comentários