Publicado: Sexta-feira, 21 de março de 2008
Ser diferente é normal!
Este é o título de um vídeo do YouTube que assisti falando sobre a Síndrome de Down. Achei este vídeo quando procurava algo interessante para citar no meu blog em homenagem ao dia 21 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down.
Vou tentar reproduzir aqui um pouco do que é tratado, com muita seriedade, neste trabalho maravilhoso desenvolvido por estas seis mulheres: Ileana Gomes, Juliana Moraes, Karynne Correia, Magda Roberta, Olga Brito e Rafaela Pessoa.
Não as conheço. Não sei se são meninas, moças ou mulheres, mas uma coisa eu sei: são muito especiais...
Ser diferente é normal!!! Síndrome de Down
Nos anos 70 era comum ser chamado de Retardado.
Bastava alguém ser um pouco diferente para receber esse rótulo. Imagine então quem realmente era diferente.
Lá pelos anos 80 o Retardado passou a ser chamado de Deficiente Mental.
Deficiente Mental porque ao ser diferente não agia da mesma forma que uma pessoa tida como normal. É certo que o normal poderia agir como bem entendesse, até de forma diferente, pois não trazia no do rosto e muito menos nos movimentos do corpo qualquer indicação de deficiência. Assim sendo, não tinha importância agir diferente porque continuava a ser considerado normal.
Eis que chega a década de 90 deixando para trás o rótulo de Deficiente Mental passando agora a ser apontado como Excepcional.
Mais uma vez, somente o nome é que mudara. Seu lugar na sociedade continuava a ser o mesmo: à margem.
O tempo foi passando e ele, o diferente, foi mostrando que era capaz de produzir, de se desenvolver, de aprender e de fazer. Precisava somente da oportunidade.
Aos poucos as pessoas foram tomando conhecimento de que ser Down é resultado de um acidente genético que acontece no momento da concepção. Não é uma doença horrível, contagiosa e vergonhosa. Muito pelo contrário. Ser Down é ser carinhoso, sincero, capaz e diferente.
Devemos saber que as diferenças não devem separar.
Elas existem justamente para nos completar.
Cada um de nós, não importando de que jeito somos, devemos dar ao outro o que ele precisa, e devemos abrir as portas para receber o que nos falta.
Somente assim completaremos um ao outro.
Como diz o ditado: Se todos gostassem do azul...
Somos como um grande mosaico de diversidades.
São justamente nossas diferenças que nos aproximam uns dos outros.
Que permitem que sejamos simplesmente seres humanos.
Simplesmente iguais nas nossas diferenças.
Quem quiser assistir ao filme é só acessar este link: http://br.youtube.com/watch?v=oMvytSOZF5s
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