Publicado: Sexta-feira, 17 de abril de 2009
Sim, Tudo Mudou!
Recebi e-mail de atencioso colega sobre o tema epigrafado, de autor desconhecido, que achei excelente, pleno de poesia e fértil saudosismo, que resolvo transcrever quase por inteiro.
“Tudo Mudou. Nascemos nos anos 30, 40 e 50, foi barra para mudar todos os conceitos de várias gerações. Faz apenas 50 anos que apareceu a televisão, o chuveiro elétrico, a declaração dos direitos humanos e a revista Playboy.
Casar era para sempre, sustentar filhos era somente até quando eles conseguissem emprego, as certezas duravam a vida toda e os homens eram os primeiros a serem servidos na mesa de jantar. As avós eram umas velhinhas, hoje essas mulheres de 40 ou 50 anos viraram um “mulherão”.
Todos vestimos como nossos filhos. Não existem mais velhos como antigamente. Essa foi uma geração que mudou tudo. Culpa da guerra, da pílula, da internet, da globalização, do muro de Berlin, da televisão e da tecnologia!”
“Até morrer ficou diferente. Na minha rua havia um velhinho que morria aos poucos. Ficou uns dez anos morrendo e isso aconteceu logo depois de completar 57 anos. Hoje se morre aos 80 ou aos 90 e é um vapt-vupt.
Com a pílula, a mulher teve os filhos que quis e ela sempre quis pouco. Como não conseguimos mais sustentar essa família, elas foram á luta e saíram para poder pagar a comida congelada, a luz e o telefone. Se a coisa não vai bem é fácil a separação, difícil é pagar a pensão.
Na verdade, as mães são solteiras, com 12 anos. Depois serão chefes de família com muitos filhos de muitos pais. Em cinqüenta anos tiraram a filosofia da educação básica, e como o pensamento era reprimido pela revolução, tudo virou libertação.
Pedagogia da libertação, teologia da libertação, psicologia da libertação. Deu no que deu. Burrice liberada. Burrice eleita. Para as pessoas de mais de cinqüenta anos, palhaço era o Carequinha.
Hoje o povo inteiro é meio palhaço, meio pateta. Ladrão era o Meneghetti e o Bandido da Luz Vermelha...Piercing quem usava era índio botocudo. Tatuagem era em criminoso dos bas fond!”
Se enfocarmos o tema sob espírito cristão, norma e objetivo da coluna, notamos que às transformações mencionadas, muitas outras poderiam ser acrescidas e decorreriam do afã modernizador de separar a Igreja do Estado, no predomínio da absoluta racionalidade, que dispensaria por completo a presença de Deus na vida dos seres humanos.
O mundo contemporâneo se encontra, pois, nessa inglória tarefa de pretender que o homem, e a sociedade que ele criou, sejam autônomos, libertos de todas as amarras aos princípios religiosos, infundidos pelo Cristianismo há cerca de dois mil anos e que predominam na civilização ocidental.
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