Simone de Beauvoir: Péssima Referência às Mulheres
Poucos assuntos são tão desagradáveis quanto lidar com as falsidades da sociedade atual. Porém, o Jornalismo é uma Missão e não podemos escrever apenas sobre o que nos apetece. Assim cumpro o ingrato, mas necessário dever, de tecer algumas linhas sobre a figura nefasta de Simone de Beauvoir (1908-1986).
Parisiense, foi a primeira de duas filhas. Seus pais eram de origem burguesa tradicional, mas já em decadência. O pai, advogado. A mãe, uma espécie de socialite da época. Teve educação católica a maior parte da vida, estudando em escola particular até os 17 anos.
Iniciou a vida acadêmica cursando Matemática no Instituto Católico de Paris. Depois cursou Literatura no colégio Sainte-Marie de Neuilly. Finalmente, iniciou seus estudos de Filosofia na Universidade de Paris, a famosa instituição fundada pelo Padre Robert de Sorbon em 1297.
O contato na universidade com figuras como Maurice Merleau-Ponty, René Maheu e Jean Paul Sartre moldaram seu pensamento, refletindo em sua obra e mesmo em aspectos de sua vida particular. Não se considerava uma filósofa. Acreditava mais em si mesma enquanto escritora e intelectual.
Teve grande influência no pensamento existencialista e principalmente como referência ao movimento chamado de Feminismo. De fato, Beauvoir teve grande produção literária através de ensaios, romances, biografias e monografias. Também publicou obras autobiográficas.
Seu livro mais conhecido, embora nem sempre tão bem interpretado, é "O Segundo Sexo" (1949), que inspirou as feministas da chamada Segunda Onda (década de 1960 e 1970) e no qual os simpatizantes da Ideologia de Gênero, tão em voga nos últimos anos, encontram uma tábua de fundação.
O existencialismo feminista de Beauvoir e suas teorias sobre a construção social da mulher estão carregadíssimos da mais pura orientação marxista. O objetivo é claro: desconstruir os mais básicos conceitos sobre o relacionamento entre homens e mulheres, colocando-os uns contra os outros. Não seriam mais parceiros e cooperadores mútuos, mas sim rivais sem trégua.
Afirmo e repito que Simone de Beauvoir é uma péssima referência para as mulheres: de ontem, de hoje e de sempre. A humanidade produziu mulheres com muito mais gabarito, senso de decência e moral, coragem e intelecto, do que esta endeusada autora feminista.
A obra de Beauvoir é comprometida pela pessoa que ela realmente foi: colaboradora do nazismo, defensora da legalização da pedofilia, uma militante do ódio entre homens e mulheres. Mas há quem a idolatre...
Amém.