Superávit feminino
O censo de 2010 acaba de nos informar que no Brasil o número de mulheres supera o de homens, em cerca de quatro milhões. Com a eleição de Dilma para presidente elevando-se também o número de mulheres ministras do Estado nota-se cada vez mais o destaque do elemento feminino deixando os homens de sobreaviso, desde os indefectíveis machões de todos os tempos até os mais tímidos representantes da masculinidade.
Parece que tudo ocorre dentro da mais absoluta normalidade e que não há razões para preocupações. Data máxima vênia, porém, não é bem assim porque as nossas inteligentíssimas companheiras com o crescente avanço na liberação dos jugos do velho regime patriarcal, consciente ou inconscientemente chegarão ao topo da emancipação que tanto desejam.
Para isso contam inclusive com as incessantes novidades da genética, pelas quais, cientistas já estão produzindo filhos em laboratório! Assim, se nada for feito, o avanço feminino, em breve, causará a inversão de valores jamais cogitada: o Rei da Criação passará apenas a ser o Servo da Rainha!
Os mais jovens animados com as constantes novidades e inovações, certamente não vislumbram inconveniências nos caminhos direcionados. As mulheres mesmas parece se encantarem e gostarem das atividades ditas masculinas e deixando de lado o instinto que diferencia os pendores característicos da feminilidade, maternidade e delicadeza, tendem a aceitar os princípios da corrente do “unissex”, ou seja, de que todos os seres humanos são iguais, com peculiaridades meramente acidentais.
Nessa ordem de idéias podem substituir seus companheiros em atividades que até há pouco só lhes cabiam e com o “jeitinho” feminino de seduzir, induzem o homem, ávido de prazeres absorventes ou desconhecidos, a substituírem-nas naquelas ocupações domésticas de lavar, cozinhar, passar, cuidar das crianças etc.
Encontramo-nos, pois, num beco sem saída ou em encruzilhada, segundo os mais otimistas. Em época que se sugere, com frequência, o diálogo para soluções de pendências ou desentendimentos, talvez o melhor mesmo fosse que homem e mulher, no jogo da vida, colocassem as cartas na mesa e deixassem de apresentar “blefes”.
A realidade, porém, assusta até os mais equilibrados e pacifistas ou aqueles que, por comodismo, “pagariam prá ver” o que acontecerá com esse acelerado predomínio das mulheres: dirigem ônibus, taxis, aviões, trabalham como seguranças, não só da nova presidente, mas se engajam nas polícias civis e militares e no próprio exército, etc. e logo, logo estarão admitindo gerar crianças em laboratório, de forma totalmente independente!
O preceito secular do chamado “sexo delicado e frágil”, portanto, torna-se mais obsoleto ou anacrônico a cada dia que passa, e só sobreviverá se acontecer o necessário retorno à profunda e clássica formação cristã, difícil de acontecer, mas de esperançoso aguardo.