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Publicado: Quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Surpresas poderão acontecer

Com a notícia, em 19 de novembro, que a recém eleita presidente do Brasil, enviou carta ao Papa Bento XVI, no sentido de manter bom intercâmbio com o Vaticano, ou seja, com a própria Igreja, surgiu a possibilidade de termos boas surpresas no governo Dilma Rousseff.

Refiro-me especificamente aos pontos controversos ou polêmicos enfeixados no desastroso projeto do PNDH3. A presidente, que na infância estudou em colégios cristãos, pode se sentir atraída a voltar às suas origens de formação religiosa e nitidamente apoiar a rejeição desse contundente projeto.

Justamente pelo presidente Lula deixar em definitivo a presidência, voltando à qualidade de cidadão comum, a sua substituta vai agir com plena independência e guiar-se conforme sua índole e caráter.

Nesse instante, a biografia da nova presidente tendo sido divulgada intensamente na internet deixou claro que ela foi apaixonada pelas lutas sociais, chegando a ficar presa por cerca de dois anos.

Esse aprendizado político, que culminou em prisão, poderá ter-lhe despertado nobres sentimentos de humanização, com isso deixando maiores esperanças, inclusive à parcela de milhões de eleitores que não a sufragaram nas eleições de outubro.                            

Dentro dessa expectativa poderá ocorrer que a presidente eleita se conscientize que o importante será não criar ou aumentar quaisquer impostos, sim fazer tudo para reduzir ou extinguir alguns dos já existentes.

Não admitir, exemplificando, o retorno da CPMF que, ao tempo da sua vigência, em nada melhorou o atendimento à saúde pública. O governo da primeira mulher presidente do Brasil poderá vir a ser considerado estupendo se esse único objetivo (não criar ou aumentar impostos) for conseguido e seu nome será positiva e definitivamente consagrado no mundo político nacional.

Dilma Rousseff, além de melhoras no serviço de saúde poderá se empenhar, com todas as forças em solucionar o problema educacional. Através de esmerada educação, desde a infância, a criança sentirá e absorverá os ensinamentos formativos da personalidade.

Essa formação cuidadosa prosseguindo na adolescência e juventude possibilitará aos futuros cidadãos e cidadãs, a rejeição dos maus procedimentos, sobretudo o uso de drogas e a irresponsabilidade na vida sexual. É evidente que esmerada educação virá a resolver o problema da violência e assim praticamente, a sociedade poderá desfrutar a paz que tanto almeja. Segurança, tranquilidade, dependem do bom relacionamento das pessoas.

Pessoas mal educadas, grosseiras, estão aptas a proporcionar conflitos. Verdade que a violência se encontra com a barra mais pesada e necessita de outras medidas, também importantes, para ser contida. Mas é induvidoso que a raiz dos problemas da violência e segurança decorrem, sobretudo, da carência educacional.

Para terminar transcrevemos palavras do eminente jurista Ives Gandra da Silva Martins, sobre a nova presidente Dilma: “à evidência (referia-se às entrevistas de Dilma Rousseff às TVS Globo e Record) causou-me, e a muitos dos que não votaram nela, excelente impressão, uma sensação de alivio e fundadas esperanças de que faça um governo competente, severo com a corrupção e com o fisiologismo, abrindo perspectivas de crescimento para o povo brasileiro.” (Artigo Presidente Dilma, constantes do site do Dr. Ives e do site  www.domusaurea.com.br).

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