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Publicado: Sábado, 30 de janeiro de 2010

Tudo por Itu

Pode perguntar.
 
Elas vão confirmar estas impressões.

A pergunta qualquer um pode fazer, dirigida a pessoas de algum modo ocupadas com eventos em geral, mas sobretudo aquelas de ligação a ações culturais. Dirigentes e associados de entidades do gênero e, ainda de um modo mais específico, quem esteja entregue a redações, textos, mídia enfim de todas as áreas.

Mais diretamente, que se ausculte essa situação junto aos afeitos a tais misteres, gente de jornal, rádio, televisão e “sites”.

O impressionante corre-corre de dias agitados como nunca, imediatamente anteriores e seguintes ao dia do aniversário de Itu e a da própria data, 2 de fevereiro.
 
De repente, como se fora num turbilhão, que absolutamente não machuca e que até promove a elevação do espírito, isto mesmo, por causa do aniversário de Itu, está esse pessoal em inusitada polvorosa.

Autêntica azáfama.

Graças a Deus que é assim.

As horas do dia têm sido poucas e ligeiras para o volume de trabalho. Vai-se tarde ao leito e às vezes nem o sono é sereno, porque preocupa a tarefa de amanhã. Fatalmente, levanta-se mais cedo.
 
Entretanto, por mais solicitado que o cidadão esteja para essa faina cansativa, sobretudo se sua colaboração não é remunerada, há um imenso prazer nessa entrega. O que não desmerece a dedicação daqueles que o façam profissionalmente. A esta altura, por Itu, quem não se esfalfa?

Não se pode deixar por menos.

Tudo por Itu.

Itu galgou um estágio que é de poucas comunas brasileiras.

É justamente porque ela – a Itu de todos – envolveu-se no plantio de costumes e práticas difundidas ao depois, Brasil afora. Fez-modelo. Patenteou modos e maneiras.

Itu estava presente, já ao tempo do Brasil-menino. Uma nação continental embora, mas que dava seus primeiros passos ainda na sua infância de meros 110 anos.

Daí que ituanos que aqui se firmaram, nascidos ou não na terra, na companhia pois de outros nomes de têmpera que aqui atuaram, concorreram eles para fazer emanar da vila plantada na boca de sertão, os modelos de cidadania.

E assim fizeram com propriedade e garbo. A história o comprova.
 
Mais ainda. Sedimentou o homem de Itu essa verve toda no alicerce altivo e convicto da fé cristã.

Ah Itu gloriosa! Bebe-se em tempos de agora da fama de seus feitos.

E nada mais natural, doravante, que a gente desta terra do lado esquerdo do Tietê, não viva e sobreviva apenas do passado.

Tremenda responsabilidade, a de se manter alto o nome de Itu.

Haja nobreza e altivez.  
                                                  
Praza aos céus seja assim.     

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