Colunistas

Publicado: Quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Uma questão de bom senso

No mundo moderno e globalizado são varias as formas de poluição em nosso meio ambiente, que se enquadram em três grupos básicos: o visual, o sonoro e o atmosférico.

Com a correria e a alienação do dia a dia, muitos destes meios estão passando despercebidos aos nossos olhos e hábitos, assim como o tempo. E como diz o ditado:
“O que os olhos não vêem, o coração não sente”, estamos caminhando para um futuro nada agradável.

Hoje em dia é comum vermos enormes outdoors, faixas, cartazes e placas cobrindo a paisagem e interferindo diretamente em nosso meio ambiente. São fachadas de lindos casarões, paisagens naturais e várias outras belezas que estão sendo ocultadas pela febre da publicidade e propaganda. E falando em propaganda, tem os folhetos e os jornais, que na maioria das vezes são aceitos e jogados na sarjeta pela maioria das pessoas, talvez pelo simples fato de serem gentis e aceitarem, em vez de dizerem “não muito obrigado”, sem falar naqueles jogados na garagem, invadindo totalmente nossa privacidade.

As poluições sonoras estão se tornando comum também. São lojas com locutores nas calçadas e som ambiente, que dificultam até o diálogo com os vendedores, são os carros de som ensurdecedores que passam a centímetros de nossos ouvidos, desrespeitando locais onde deveriam imperar o silêncio, como Hospitais, Velórios, Igrejas, Escolas e Bibliotecas.

Outra coisa que vem se tornando insuportável e comum são os estouros e os barulhos dos escapamentos das motos, sem contar os poderosíssimos e modernos equipamentos de som dos automóveis.

Tudo isso vem interferindo em nosso dia-a-dia, nos causando desconforto e prejuízos à saúde.

Se não bastasse, ainda tem as poluições atmosféricas, envolvendo todos os meios ambientes e que por ser algo de enorme magnitude, é a que tem as formas mais perplexas de agressões, e as que mais influenciam em nossa existência. Vão desde um simples e natural estrume de vaca (responsável por produzir gazes nocivos à camada de ozônio) a enormes quantidades de poluentes emitidos principalmente pelas industrias e pelos automóveis.

Enfim, são infinitas as formas de poluição e poucas as ações de respeito, preservação e recuperação de nosso meio ambiente.
Por isso o mínimo que precisamos fazer é usar o bom senso. Pois assim estaremos começando a levantar os pés para darmos o primeiro passo nessa corrida contra o tempo, cuja largada já foi dada há muito tempo.

Comentários