Urso Branco
Em uma sexta-feira de Lua Nova alguns seres humanos se reuniram em uma caverna em plena São Paulo. O que aconteceria se eles firmassem seus olhares às possibilidades da magia natural? Seria possível enxergar com os olhos do espírito?
Acenderam o fogo das suas intenções e compartilharam as chamas dos milagres em seus passos pela vida. Na medida em que os ecos de suas lembranças positivas renasciam das cinzas e dançavam no círculo, entenderam que cada passo possuía um sentindo de presença e uma reconquista do Sagrado. Compreenderam que cada “fala de poder” era a repercussão da verdade que ressoavam na alma.
Neste momento, um grande Urso Branco abraçava o grupo como se sugerisse um questionamento:
“Observe seus passos... como eles marcaram a Terra no decorrer dos tempos?”
Abraçava como se dissesse:
“Todos são seres medicina e deixam suas pegadas na tapeçaria das experiências chamada Terra. Muitas vezes o que buscam em suas jornadas são as essências para a mistura de medicinas. Se querem sentido para as coisas que fazem? Se querem fazer coisas que dêem sentido as sensações da alma? Se querem ser verdadeiros a ponto de todos os pêlos de seu corpo dizer ‘sim’? Recomendo acessar o melhor dos laboratórios: a consciência. Muitas vezes buscam fora, mas a verdade é que os elementos essenciais estão na floresta de dentro, na natureza interna. Vá à caverna do silêncio e lembre-se: Sua vida é um espaço sagrado recheado de energias cocriadoras.”
A canção que os embalam por agora é era recolhimento, a reflexão, a escuta do coração, a sabedoria que germina sonhos e possibilita curas, sucessos e realizações. Nos bastidores dedilhavam as vibrações de gratidão aos tempos de renovação das afirmações mais preciosas. O círculo girava bem perto do coração e a promessa do Urso Branco em fazer visitas àquela natureza. Os conselhos chegaram aos que se permitiam. Escutem a canção...
Mitakuye Oyasin!
“Por todas as nossas relações!”