Vendem-se Cravos
Certo dia, um comprador viu a placa na porta de
uma loja: “Vendem-se cravos”. Como estava
precisando de uns condimentos, entrou. Pediu ao
proprietário:
– Quero duzentos gramas de cravos, por favor.
Ao que o lojista respondeu:
– Desculpe, cavalheiro. Não trabalhamos com
esse produto.
Para não perder a viagem, o freguês tentou
adquirir outra especiaria:
– Então, dê-me duzentos gramas de orégano.
O vendedor informou:
– Sinto muito, meu senhor. Não trabalhamos com
temperos.
O consumidor, indignado, contrapôs:
– Mas o senhor colocou um luminoso lá fora
dizendo que vende cravos!
E o dono da loja, sem perder a elegância,
esclareceu:
– Exatamente. Vendemos cravos, os nobres
instrumentos renascentistas, predecessores dos
pianos. Acho que não é o que o senhor está
procurando.
Essa história acontecia todos os dias nas escolas
credenciadas pelo nosso Método. Muitos
candidatos liam a palavra Yôga e pensavam tratar-se
de academia, ou de terapia, ou de alguma outra
amenidade. No entanto, o que nós oferecemos é
uma Cultura, uma proposta de reeducação
comportamental, um estilo de vida.
Por isso, em todas as nossas escolas, em diversos
países da Europa, os diretores optaram por utilizar
somente Método DeRose e revelam-se bem
satisfeitos.
Hoje, nas escolas que utilizam o letreiro Método
DeRose, ninguém mais entra equivocado
procurando por cravos da Índia. Não ocorre mais
o constrangimento de termos de esclarecer que
não trabalhamos com aquilo que o interessado
veio buscar. No Brasil, as escolas que passarem
pelo crivo do controle de qualidade começarão a
receber outorga de habilitação para adotar o
Método.
Do livro: O QUE É O MÉTODO DeROSE / DeROSE Editora