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Publicado: Sexta-feira, 24 de abril de 2009

Vida Feliz

Sol ameno, claridade azulada, verde balouçando, brisa suave, tudo nos faz sentir que nos encontramos em maravilhoso mundo onde a felicidade reina. Não nos esqueçamos também que a saúde é perfeita, isenta de dores, que preocupações outras não existem, todos se ocupam dos seus afazeres, a dispensa está abastecida e o que nos resta é o fruir das horas no diuturno cotidiano.
 
Se trancássemos o perpassar do tempo, prolongando à vontade esses encantadores momentos, definitivamente concluiríamos que usufruímos vida feliz. Não podemos deixar de exteriorizar que essa felicidade subentende a existência de outrem, objeto de nossa afeição, ou daquilo que chamamos amor. Aí está a descoberta de Deus e a razão do primeiro mandamento do Decálogo: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
 
Fomos criados por Deus e com isso temos de ser gratos, manifestando o nosso amor para com Ele, que não se encontrando visível, permite que esse amor se desloque para o nosso próximo, catalogado em imensa escala, desde os próprios pais, esposos, filhos etc. até os mais distantes seres humanos, ilustres ou miseráveis.
 
A imperfeição humana decorrente do pecado original, mesmo após a divina redenção, integra o nosso viver em doses maiores ou menores e com isso impede total continuidade de vida feliz. Temos de nos conformar com as falhas e percalços, mas jamais desistir de lutar pelo desiderato do Mestre: sede perfeitos como vosso Pai Celestial é perfeito.
 
Aí está o sofrimento, a cruz que temos de carregar, pois o Divino Mestre nos orienta sobre o que temos de fazer, se nos consideramos cristãos: tome sua cruz e siga-me.
 
O ponto fundamental para se usufruir vida feliz, se localiza na perfeição. Perfeição em quê? Evidente que se trata de vida moral exemplar o que significa, com mais detalhes, a imprescindível necessidade de cultivar todas as virtudes.
 
Para se ter noção correta sobre “virtudes”, transcrevo (parcialmente) lição do saudoso Prof. J.Pedro Galvão de Sousa: “ prudência, justiça,fortaleza, temperança” (cardeais), teologais: “fé, esperança, caridade”.
 
As virtudes que vencem os sete vícios capitais (que lhes são opostas) são as seguintes: “a soberba vence-se com a humildade; a avareza com a liberalidade; a luxuria, com a castidade; a ira, com a paciência; a gula, com a temperança; a inveja com a caridade; a preguiça com a diligência e o fervor no serviço de Deus” (Breve catecismo expositivo, pg.51).
 
Se o povo fosse educado com os fundamentos da moral cristã e não vivesse encharcado com os sete vícios capitais soberba, avareza, luxúria, ira, gula inveja, preguiça, com abundância divulgados pela deusa televisão, seguramente teria vida mais feliz, segundo as proféticas e evangélicas palavras: buscai primeiro o Reino de Deus, que tudo mais vos será dado por acréscimo.
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