Viver com alegria!
Abençoada a alegria das crianças, a simplicidade, a sinceridade, a pureza de coração!
O papa Francisco tem sido insistente em recomendar a alegria, como meio eficaz de enfrentarmos os desafios da vida. Com razão, pois a alegria torna a vida mais leve, menos carrancuda, mais otimista, melhora nossa esperança e nossa sede de vida.
A Verdade nos anima e nos alegra porque nos torna surdos às mentiras que dominam a nossa sociedade.
Para o papa, é inconcebível um cristão triste, incapaz de reconhecer as graças de Deus e a força do Seu amor.
Ao longo dos anos, as rápidas mudanças da sociedade afetaram hábitos, sonhos e comportamentos humanos. O que vemos? Uma sociedade triste, preocupada, cabisbaixa, desanimada, depressiva. Mas não nascemos assim; nossas crianças estão se tornando assim, graças as nossas omissões e abandonos, graças aos desvios na educação e na formação que hoje observamos.
É urgente protegermos as qualidades natas das crianças; vamos precisar delas pelo resto da vida. É preciso saber viver e isso se ensina e se aprende com estímulo, apoio, afeto e educação de verdade, sobretudo familiar.
Os desafios e os conflitos da atualidade se multiplicam e nos angustiam, sobretudo se pensamos nas nossas responsabilidades de pais e educadores quanto às gerações futuras: que mundo estamos construindo ou deixando para nossas crianças, adolescentes e jovens? Que ideia de mundo estamos passando para eles: de um mundo perdido, que não tem conserto?
O pessimismo em nada ajuda, leva ao desânimo, à desesperança e à derrota. É preciso não perder o foco no verdadeiro sentido da vida, na alegria de viver. Ter bem firme a confiança de que um mundo melhor, mais humano, onde reinem o bem, a paz e a harmonia, é perfeitamente possível.
Finalmente, se desejamos possuir a alegria como parte integrante do nosso ser, apesar das limitações e dificuldades da vida, lembremos que ela depende das nossas atitudes, de cultivarmos as virtudes sobrenaturais e humanas: a fé, a esperança, o bom humor, a compreensão, a paciência, o otimismo… a ternura, a compaixão, o amor, a caridade.
É bastante comum a expressão “Faço com gosto...”. É isso! Fazer com gosto significa “fazer com alegria”, “fazer com amor”. É a receita básica dos santos. Não importa o que se faça ou o quanto se faça, o que vale é o quanto de amor você coloca naquilo que faz. “Onde se quer a alegria, é necessário semear o amor”, diz um provérbio italiano. A tristeza nasce exatamente do egoísmo. Viver alegre e feliz requer servir, deixar de ser obcecado por si próprio e pensar nos outros. Lembre-se de que “Há mais alegria em dar do que receber” (At 20, 35).
É um erro grave pensarmos que seremos mais felizes quando possuirmos mais coisas, quando formos mais admirados…O que realmente ajuda na busca da felicidade é alegrar-se com o que se é, com o que se tem, sem lamentar-se exaustivamente daquilo que lhe falta. Alegrar-se com pequenas coisas: o sorriso, a mudança agradável de temperatura, a chuva que cai, o vento leve, o cumprimento amigo, o encontro com as pessoas conhecidas...
Um último lembrete de Dom Rafael Cifuentes: agradeça, elogie, lembre, sorria… Diga sempre Muito obrigado!… não apenas à esposa, não apenas aos filhos que dão a a1egria de se ter uma família, mas também, Obrigado Senhor, por este mundo bonito que quiseste dar-me de presente...; obrigado pela saúde…; posso olhar as coisas bonitas que me rodeiam, posso andar, correr, abraçar, amar; obrigado por esta Fé que me deste, que me faz sentir teu filho; muito obrigado!
Nossa Mãe Maria nos ajude a encontrar o caminho da paz e da felicidade verdadeiras!