Publicado: Sexta-feira, 4 de julho de 2008
Viver em Conflito
Viver em conflitos, desavenças, desarmonias, desuniões, separações, divórcios e outras “palavrinhas” semelhantes ou de iguais significados é tudo que inferniza a existência dos pobres mortais. Se a mídia nos trouxesse a notícia de que apenas israelenses e árabes guerreiam na faixa de Gaza, de que paquistaneses e indianos continuam a se desentenderem, bem como xiitas do Iraque, Afeganistão, curdos, iranianos, sírios, libaneses, etc., não nos sentiríamos tão aborrecidos, pois se trata de situações que ocorrem a oceanos de distâncias. Verdade que infinidades de outros conflitos se apresentam em nosso país decorrentes das atividades políticas nacionais e internacionais e também não nos perturbam muito, pois nada podemos fazer de positivo.
Desejo, porém, focalizar mais de perto, a discórdia e desavenças familiares bem ao nosso lado e que impedem que a felicidade penetre em nossos lares e neles permaneçam. Não se cogitava que a implantação do divórcio e o florescimento das variadas espécies de uniões livres abalassem tanto as tradicionais estruturas familiares, a ponto de nos depararmos com jovens casais, inclusive com filhos pequenos, partirem para dolorosas separações, pois é muito triste se constatar o abandono das casas, onde todos viviam juntos e alegres. Que tristeza e desolação esposos, pais e filhos abandonarem tudo e não poderem se servir de arrimo um para o outro nas tristezas e adversidades da vida!
Casais não se entendendo e sob os mais variados aspectos divergindo de forma contundente sem quaisquer vislumbres de tolerância, perdão, resignação. Afoitamente abandonando tudo, inclusive os próprios filhos para se enveredarem em novas experiências, jamais garantidoras de melhores condições de vida. Esse o mundo materializado, completamente sem Deus.
Aliás, deixo transparecer nos meus escritos, com freqüência, que grande parte da sociedade contemporânea prescinde de Deus. Daí todos os problemas, sobretudo na área da família, cada vez mais desagregada. Os filhos são os maiores prejudicados e de certa forma até heróicos, pois amando pai e mãe em profundidade, tem de suportar calados as desavenças e desencontros deles, sem condições de interferirem na “celeuma” dos divórcios e separações.
Com a política da “saúde” do atual governo, incentivando o relacionamento sexual dos adolescentes, colocando nas escolas máquinas para venda automática de camisinhas, a zorra será total. Os jovens, ao invés de serem orientados (educados) para o controle sexual, seguindo a moral natural, proveniente dos ensinamentos cristãos vigentes no mundo há mais de 2.000 anos, são treinados para usarem a “camisinha” e terem vida sexual intensa (quem vai segurar a “fogosa” adolescência?). Se chegarem a casar (palavra que vai se tornando obsoleta), não pestanejarão muito para trocarem de parceiros e os filhos que se danem. Não será fácil recomeçar e por ordem na casa. Os conflitos familiares tendem, com essa moral laica e laxa, a aumentarem e se tornarem, praticamente, irreversíveis.
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