Publicado: Quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004
Você já ouviu falar de FEBRE MACULOSA? Preste atenção...
Trata-se de uma doença febril, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida pela picada de carrapatos infectados. Itu conta com um caso confirmado e um ainda em investigação sobre a doença, ambos letais.
É sempre bom se ter em mente os sintomas desta doença e como exercer o controle ambiental, pois os sintomas se confundem com outras doenças febris e o carrapato está em quase todos os jardins.
Em áreas aonde existem casos confirmados, a investigação epidemiológica e a atenção aos sintomas devem ser redobradas, pois a letalidade da doença é muito alta nas formas graves (cerca de 80 %).
O quadro clínico se inicia com febre, dor muscular e dor de cabeça intensas, que aparecem cerca de 2 à 14 dias após a picada do carrapato. Podem ocorrer alguns sintomas gastrointestinais como vômito, dor abdominal e diarréia. A partir do 5º dia, surgem manchas vermelhas pela pele (máculas) principalmente em tornozelos e punhos, principais sinais suspeitos da doença. O tratamento imediato nesta fase reduz a letalidade e a gravidade da doença e é feito com antibióticos, sob orientação médica.
As principais complicações são necrose, vasculites e sintomas neurológicos, pulmonares e renais, que levam ao óbito.
Essa doença tem diagnóstico diferencial com outras doenças febris como Dengue, Sarampo, Leptospirose e Menincococcemias, entre outras, portanto, se os sintomas aparecerem, um médico deve ser prontamente procurado para esclarecimento e notificação obrigatória à Vigilância Epidemiológica, que fará rastreamento das áreas aonde podem ocorrer carrapatos infectados.
O risco diminui se você tomar algumas providencias:
· Evitar caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos
· Se necessário caminhar por essas áreas, vistoriar o corpo de 3 em 3 horas (para ocorrer a infecção o carrapato deve ficar “grudado” ao homem de 4 a 6 horas).
· Use calças compridas por dentro de botas ou roupas claras que facilitem a visualização de carrapatos
· Não esmague os carrapatos, pois pode ocorrer a liberação da bactéria, que pode causar infecção através de microlesões de pele.
· Apare grama ou pastagem bem rentes ao solo para facilitar a penetração de raios solares
· Animais mamíferos (cavalo, boi, cão, porco, capivara, cachorro do mato, quati) e aves domesticas e silvestres podem ser hospedeiros do carrapato – evite o contato direto com os que vivem em jardins ou pastagens.
A Febre Maculosa não se transmite diretamente de uma pessoa à outra, mas é uma doença de notificação compulsória, ou seja, a existência de um caso deve ser controlada pela Vigilância Epidemiológica e supervisionada pela SUCEN . É obrigatória a orientação da população para que novos casos letais sejam evitados. Faça sua parte !
Colaboração : Engenheiro Agrônomo Dalton Pereira Fonseca Junior
Depto de controle de Vetores - SUCEN /SP
É sempre bom se ter em mente os sintomas desta doença e como exercer o controle ambiental, pois os sintomas se confundem com outras doenças febris e o carrapato está em quase todos os jardins.
Em áreas aonde existem casos confirmados, a investigação epidemiológica e a atenção aos sintomas devem ser redobradas, pois a letalidade da doença é muito alta nas formas graves (cerca de 80 %).
O quadro clínico se inicia com febre, dor muscular e dor de cabeça intensas, que aparecem cerca de 2 à 14 dias após a picada do carrapato. Podem ocorrer alguns sintomas gastrointestinais como vômito, dor abdominal e diarréia. A partir do 5º dia, surgem manchas vermelhas pela pele (máculas) principalmente em tornozelos e punhos, principais sinais suspeitos da doença. O tratamento imediato nesta fase reduz a letalidade e a gravidade da doença e é feito com antibióticos, sob orientação médica.
As principais complicações são necrose, vasculites e sintomas neurológicos, pulmonares e renais, que levam ao óbito.
Essa doença tem diagnóstico diferencial com outras doenças febris como Dengue, Sarampo, Leptospirose e Menincococcemias, entre outras, portanto, se os sintomas aparecerem, um médico deve ser prontamente procurado para esclarecimento e notificação obrigatória à Vigilância Epidemiológica, que fará rastreamento das áreas aonde podem ocorrer carrapatos infectados.
O risco diminui se você tomar algumas providencias:
· Evitar caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos
· Se necessário caminhar por essas áreas, vistoriar o corpo de 3 em 3 horas (para ocorrer a infecção o carrapato deve ficar “grudado” ao homem de 4 a 6 horas).
· Use calças compridas por dentro de botas ou roupas claras que facilitem a visualização de carrapatos
· Não esmague os carrapatos, pois pode ocorrer a liberação da bactéria, que pode causar infecção através de microlesões de pele.
· Apare grama ou pastagem bem rentes ao solo para facilitar a penetração de raios solares
· Animais mamíferos (cavalo, boi, cão, porco, capivara, cachorro do mato, quati) e aves domesticas e silvestres podem ser hospedeiros do carrapato – evite o contato direto com os que vivem em jardins ou pastagens.
A Febre Maculosa não se transmite diretamente de uma pessoa à outra, mas é uma doença de notificação compulsória, ou seja, a existência de um caso deve ser controlada pela Vigilância Epidemiológica e supervisionada pela SUCEN . É obrigatória a orientação da população para que novos casos letais sejam evitados. Faça sua parte !
Colaboração : Engenheiro Agrônomo Dalton Pereira Fonseca Junior
Depto de controle de Vetores - SUCEN /SP
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