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Publicado: Segunda-feira, 7 de abril de 2014

Você é o que você fala

Crédito: Internet Você é o que você fala
Do que está cheio o seu coração? Sua boca diz.

Há um ditado muito conhecido quando o assunto é alimentação. Diz: “você é aquilo que você come”. É compreensível. Baseado no tipo de comida que ingere, pode-se concluir o quão saudável seja a dieta de alguém e suas conseqüências para a saúde.

Aprendendo diariamente a grande lição de lidar com os meus semelhantes penso, porém, que o mais correto seja dizer: você é aquilo que você fala. Não no sentido de discursar sobre si mesmo. Mas, dependendo do conteúdo e da intenção das palavras que profere, podemos ter uma mínima noção sobre uma pessoa.

Na Bíblia encontramos uma frase afirmando: a boca fala do que o coração está cheio. Assim, uma pessoa maldosa profere pragas. Alguém com raiva fala palavrões. Um deprimido exprime desesperança. Um pessimista só fala negativamente sobre todas as coisas.

O contrário também ocorre, ainda bem. Assim, uma pessoa bondosa profere bênçãos. Alguém que ama fala carinhosamente. O alegre exprime esperança. Um otimista consegue ver o lado positivo de todas as coisas.

A carga de informações, idéias, frases e mensagens que recebemos diariamente encontra-se em níveis alarmantes. Somos levados a pensar sobre um monte de coisas, muitas delas que nem nos dizem respeito. Adquirimos aquela sensação de sermos obrigados a opinar sobre tudo, mesmo não sendo especialistas em todos os assuntos.

Essa sobrecarga gera um efeito colateral péssimo: tão ocupados a refletir sobre o que nos rodeia, acabamos nos esquecendo de refletir sobre nós mesmos. Analisamos tudo o que vem de fora, mas deixamos de nos auto analisar. Pensamos sobre inúmeras teorias, mas não refletimos sobre o que guardamos no coração.

De que adianta ter opinião sobre tudo se não se conhece a si mesmo? De que vale estar informado sobre um monte de coisas e não imaginar as próprias reações diante de tantos acontecimentos que nos acometem? Qual o benefício de se preocupar tanto com questões exteriores e não dedicar um tempo mínimo que seja para uma auto análise?

Conhece-te a ti mesmo: pelas palavras que saem da sua boca, sabemos do que anda cheio o seu coração. Você já reparou nas palavras que usa durante o trabalho ou mesmo em casa, com a família? O que elas expressam? São negativas ou positivas? São raivosas ou bondosas? Trazem esperança ou desespero?

Fica o convite para cada um refletir sobre si mesmo, em primeiro lugar, antes de opinar nas inúmeras problemáticas da vida humana.

Amém.

 

 

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